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19/04/2024
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“Temos muito a fazer”, diz José Humberto, novo secretário de Governo

Por Caio Barbieri

Ao Metrópoles, novo integrante do primeiro escalão afirmou que pretende ser um elo dentro da administração: “A população tem pressa”

Após seis meses de gestão e convencimento, o governador Ibaneis Rocha (MDB) oficializou a indicação de José Humberto Pires de Araújo para ocupar a recém-criada Secretaria de Governo do Distrito Federal. Com a definição, ele deixa o cargo informal de conselheiro e passa a ser o que próprio emedebista classificou como “primeiro-ministro”, uma espécie de “gerente-geral” do GDF.

O namoro entre o futuro “gerentão” e o Palácio do Buriti começou em novembro de 2018, logo após as eleições, mas questões familiares fizeram com que o novo secretário adiasse aceitar o convite para o posto, o mesmo ocupado por ele em 2009, na gestão de José Roberto Arruda (PL). A nomeação de José Humberto está em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (19/06/2019) .

Ao Metrópoles, José Humberto Pires afirmou que pretende “ser um elo entre os diversos atores da administração”, mas reconheceu as carências acumuladas nas cidades: “A população tem pressa, não quer saber quem deixou de fazer”, disse.

Confira a conversa:

Metrópoles: Desde que o governador Ibaneis assumiu o GDF, ele tem investido no seu nome para ocupar a Secretaria de Governo. Por que apenas agora deu certo?

José Humberto: Tive que resolver questões de ordem pessoal e empresarial. Não foi fácil deixar a empresa e convencer a família, porque o trabalho no governo exige muito. Mas eu nunca me furtei em colaborar, desde a transição e como secretário-executivo do Conselho Executivo de Políticas Públicas, buscando facilitar questões que permeavam várias secretarias, como o SOS-DF, quando realizamos mais de 60 mil ações e intervenções em todas as cidades do Distrito Federal. Eu fiquei muito feliz com o resultado, com a união de todos em torno de objetivos comuns. Também participamos da criação do programa GDF Presente, que está descentralizando os serviços de reparos emergenciais para que o atendimento ao cidadão seja feito de maneira mais rápida e eficiente. Agora que as questões pessoais e empresariais estão resolvidas, decidi aceitar o convite para fazer parte do governo como secretário, o que faço com muita honra e satisfação, porque acredito no projeto do governador Ibaneis.

O senhor ficou conhecido como “gerentão” e até como “tocador de obras” quando ocupou cargos no Executivo. Nesta nova fase dentro do GDF, o senhor também atuará nessas frentes? Qual será seu papel dentro do governo Ibaneis?

Eu sou um executivo. Eu procuro ser um elo entre os diversos atores da administração. Na verdade, busco facilitar as ações de todos que, de alguma forma, estão envolvidos com os projetos. Eu gosto de realizar, de ver projetos tomando forma. É isso que o governador Ibaneis pediu que eu fizesse; vamos unir os esforços de todas as secretarias, órgãos e empresas em benefício do cidadão. Este será o nosso foco.

Com seis meses de gestão, os problemas ainda são visíveis, principalmente na saúde, transporte e infraestrutura de algumas regiões. Por onde começar?

Eu não gosto de reclamar dos problemas. Prefiro buscar soluções. O Distrito Federal apresenta carências acumuladas pelos anos, mas a população tem pressa, não quer saber quem deixou de fazer algo, e elegeu quem ela acredita que vai resolver. E nós vamos resolver. Seis meses de governo é um prazo muito curto e, mesmo com o muito que já foi feito não me lembro de um governo com tantas ações em tão pouco tempo, as carências são imensas. Veja a saúde: todas as UPAs estão reformadas, novinhas, mais de 600 novos médicos, enfermeiros e técnicos já estão trabalhando, outros 2.400 começam nas próximas semanas. Mesmo assim temos muito a fazer, é devagar, a saúde vai mostrar resultados. O caso de Vicente Pires também é exemplar: não havia um projeto para resolver os problemas da cidade, as chuvas foram inclementes, mas o governo foi lá, arrumou os projetos e está resolvendo o problema definitivamente. É assim que vamos trabalhar.​​

Fonte: Metrópoles

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