Objetivo é fomentar a participação da sociedade na formulação de políticas públicas
Gestores, profissionais de saúde, estudantes e usuários da rede pública de saúde participaram, nesta quarta-feira (14), do I Seminário SUS: nós temos, nós cuidamos. O objetivo do evento é incentivar o exercício do controle social, de forma a melhorar a prestação de serviços no Sistema Único de Saúde (SUS). O foco é a Campanha da Fraternidade de 2019, promovida pela igreja católica, cujo tema é Fraternidade de políticas públicas.
“A participação social exerce um papel fundamental na implementação das políticas públicas. Do ponto de vista da gestão, estamos à disposição. Queremos a participação efetiva da sociedade civil organizada nos apoiando nesse processo de reconstrução e implementação da saúde do Distrito Federal”, afirmou o secretário adjunto de Gestão em Saúde, Sérgio Luiz da Costa, na abertura do evento.
Presente ao seminário, o membro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Jairo Bisol, destacou a importância de a sociedade lutar para proteger o SUS, uma vez que o sistema é responsável pela inclusão, nos serviços de saúde, das pessoas de maior vulnerabilidade social.
“O SUS se impõe contra o que há de mais poderoso nas relações de poder. Desde o início, quando foi implantado, nunca foi majoritário. A parte mais poderosa nessas estruturas é a econômica e se dependesse dela, já teria degolado a política pública de saúde há décadas. É com essa lembrança que digo que batalhar pelo SUS vale muito a pena”, comentou Biscol.
Na ocasião, também será lançado o aplicativo Adote um postinho, desenvolvido pelo Instituto de Fiscalização e Controle (IFC). O app viabilizará a participação dos usuários no registro de problemas existentes em cada unidade de atendimento, apontar proposição de melhorias e promover a interação com os gestores do sistema.
PROGRAMAÇÃO – Serão formadas quatro mesas, ao longo do dia, no auditório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Brasília). Uma para falar sobre a estrutura do SUS; a Saúde do DF em números; o Sistema DataSUS; e o público e o privado.
Na segunda mesa, será feito um diagnóstico dos problemas nas visões da Secretaria de Saúde, da sociedade civil organizada e do usuário. Na terceira mesa, estarão em pauta os caminhos do planejamento e da execução.
Para finalizar, o papel do cidadão na auditoria cívica da saúde e o lançamento do app Adote um postinho. “Se der certo no DF, e com a autorização do IFC, que possamos ampliar a utilização desse aplicativo no país inteiro”, disse o representante da Comissão de Justiça e Paz de Brasília e do Brasil, Daniel Seidel.
MOVIMENTO SUS – O movimento é um coletivo de organizações não governamentais do Distrito Federal, formado pela Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Brasília, Observatório Social de Brasília, Instituto de Fiscalização e Controle, Coletivo DF em Movimento, Aquário e Conselho Regional de Administração, com o apoio de diversas entidades.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111