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25/11/2024
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Militares e Civis: “Não vou aceitar tratamento diferenciado”, disse a Deputada Federal Flávia Arruda

A afirmação foi da deputada federal Flávia Arruda (PL/DF) na entrevista concedida aos jornalistas e blogueiros de política do DF que ocorreu nesta sexta-feira (30)

Questionada pelo Blog do Poliglota sobre seu posicionamento em relação ao não encaminhamento de uma proposta de reajuste e de um Plano de Carreira para os militares do DF, já que para a Polícia Civil o governador Ibaneis Rocha (MDB) havia enviado à Casa Civil da Presidência da República, Flávia afirmou: “Tenho conversado muito com o governador desde que ele assumiu o cargo. Por ser o chefe do Executivo não temos como interferir diretamente, porém, já deixei bem claro ao governador que se algum tratamento diferenciado acontecer entre os órgãos de segurança, com toda certeza na Câmara Federal eu serei uma oposição ferrenha e não aceitarei”, disse.

Em sua explanação, a deputada disse que a não redução dos interstícios para as promoções recentes de agosto não foi uma atitude coerente por parte das autoridades competentes. “Sabemos que os militares são os elementos da linha de ponta da segurança pública do DF. Já que ainda não foi encaminhado a proposta de reajuste, as promoções seriam um alento a milhares de policiais que aguardavam ansiosos suas promoções. A desmotivação decorrente da ação tomada pode trazer preocupações, mas sabemos que esses profissionais são extremamente responsáveis com a população do DF”, afirmou Flávia.

Saúde

Flávia Arruda diz que a saúde no país está ruim, mas que no DF vem melhorando graças ao empenho de Ibaneis. “Não há dúvidas que a saúde no país é calamitosa, mas aqui no DF, em oito meses, o governador Ibaneis tem investido e se preocupado para tirar a saúde do caos, a qual foi submetida nos últimos oito anos”.

Na avaliação da deputada “o atendimento médico hospitalar no Distrito Federal, ainda não está 100%, como a maioria da população deseja, mas se comparado com a situação passada, o governo Ibaneis melhorou o setor e no próximo ano ficará ainda melhor”, disse ela.

“Tenho acompanhado de perto o empenho do governador que preocupa em diminuir a fila de quem precisa da saúde no DF. Foi por isso que fiz questão de ajudar o governador, destinando recursos para a construção de cinco UPAS (Unidade de Pronto Atendimento), por entender assim como o governador, que a população precisa e que o Estado tem obrigação de atendê-la”.

Violência contra a mulher

A deputada Flávia Arruda afirmou ter outras grandes preocupações como a proteção da mulher e da criança.

Como presidente da Comissão Externa de Combate a Violência contra à Mulher da Câmara dos Deputados, ela disse que apesar da Lei Maria da Penha ter servido como instrumento inibidor contra o agressor, no entanto, nos últimos anos os casos de feminicídios e a violência doméstica aumentaram consideravelmente em todo o país. “Tenho acompanhado o crescente número da violência contra a mulher com uma grande preocupação”, disse.

Segundo ela no DF, por exemplo, uma mulher é vítima de violência doméstica a cada 35 minutos. A deputada se baseia nos números registrados pela Secretaria de Segurança Pública.

Flávia Arruda lamentou com tristeza um dos mais recentes casos da advogada Letícia Curado e Geni Pereira de Sousa, ambas assassinadas cruelmente pelo maníaco Marinésio dos Santos que se encontra preso após ter confessado os crimes.

“O DF tem endurecido o tratamento para quem pratica violência contra a mulher, contra a criança e o idoso, como a proibição do agressor de assumir cargos em comissão ou funções gratificadas no Distrito Federal. Mas, isso ainda é pouco. Temos que avançar mais criando instrumentos mais duros contra os agressores de vulneráveis”, disse a deputada.

Fonte: Com informações do Radar/DF

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