A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Chapecoense aprovou na terça-feira (17/12) o plano de trabalho apresentado pelo senador Izalci Lucas (PSDB/DF), relator da CPI. Izalci elaborou um extenso cronograma de audiências para ouvir familiares das vítimas, jogadores, representantes do Ministério Público, do Ministério da Justiça, da Confederação Brasileira de Futebol, CBF, e da Confederação Sul-Americana de Futebol, Conmebol, de seguradoras, dirigentes da Associação Chapecoense de Futebol e representantes do Município de Chapecó, entre outros. Também foi aprovado requerimento do senador Kajuru (PSB/GO) para uma oitiva com o presidente da CBF, Rogerio Caboclo.
Segundo o senador, a ideia é reunir o maior número de informações para apurar o que aconteceu e reparar financeiramente as famílias.
“Estive com o ministro Sérgio Moro conversando sobre as informações que já foram coletadas pelo ministério. Também requisitamos documentos em outros órgãos, instituições e empresas e vamos ouvir todos aqueles que estão envolvidos direta ou indiretamente”, afirmou.
Izalci destacou ainda que a CPI da Chape deve ser conduzida de forma mais técnica do que política, fato que recebeu apoio dos parlamentares presentes. O senador também defendeu o aperfeiçoamento da legislação atual que trata da atuação de seguradoras estrangeiras no país.
“Vamos buscar mecanismos para evitar que isso que está acontecendo não ocorra mais. Os familiares esperam há muito tempo por uma solução e precisamos amparar essas pessoas que já sofreram muito com a perda e ainda tem que enfrentar todas essas dificuldades”, salientou o senador.
Para fins de planejamento e controle, Izalci informou que apresentou um cronograma dividido em duas etapas. A primeira prevê nove rodadas de oitivas e discussões, que devem ser realizadas, a princípio, às terças-feiras. A segunda será para avaliação do que foi apurado, tanto nas oitivas quanto na análise documental, para a devida confecção do relatório.
Composição
Presidida pelo senador Jorginho Mello (PL/SC), a CPI é composta por 11 membros titulares e sete suplentes, tem um prazo de 180 dias para concluir seu trabalho. O relatório deve ser apresentado no dia 3 de agosto. A comissão volta a se reunir no dia 4 de fevereiro.
Fonte: Ascom do Senador Izalci Lucas (PSDB/DF)