Qualquer prefeito pode adiar eleição até 27 de dezembro alegando “risco aos eleitores” em razão da pandemia

Qualquer prefeito pode adiar eleição até 27 de dezembro alegando “risco aos eleitores” em razão da pandemia

Fundão eleitoral faz da democracia brasileira a que mais esfola o contribuinte

Publicado em: 07/01/2020 02:291,1 Min. de Leitura

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Nem na Índia, maior democracia do mundo com centenas de milhões de eleitores, gasta-se tanto dinheiro público. Nessas eleições, está proibido o financiamento de empresas a campanhas eleitorais.

Os fundos partidários e eleitoral somados devem garantir cerca de R$3 bilhões para os partidos políticos torrarem nas eleições municipais deste ano. Essa fortuna coloca o Brasil como o líder entre países que mais gastam dinheiro público para eleger representantes políticos. Na Índia, a maior democracia do mundo, a estimativa de custo da eleição é de R$ 28 bilhões, mas apenas R$149 milhões são verba pública. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Na Índia, a comissão eleitoral bancada com grana pública, entre outras coisas, leva urnas ao Himalaia e para florestas remotas (de elefante!).

O Reino Unido realizou eleição para substituir Theresa May por Boris Johnson por R$ 740 milhões. A última eleição teve custo semelhante.

Nos EUA foram R$26,5 bilhões em 2016, mas desde 2012 candidatos costumam recusar o dinheiro público pelas regras e exigências rígidas.

Na África do Sul, o orçamento para as eleições de 2019 teve um corte de 20% em relação a 2014, caindo para a casa de R$ 346 milhões.

Fonte: Diário do Poder

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