O contrato da auditoria que prometia abrir a “caixa-preta” do BNDES sofreu vários aditivos milionários desde a gestão de Michel Temer até a atual do economista Gustavo Montezano. O valor inicial era de R$ 28 milhões, mas o banco diz ter desembolsado R$ 48 milhões no estudo que não encontrou falhas.
A primeira ampliação no contrato foi por causa do aumento no volume de dados que seriam analisados, passando de 250 mil documentos para 340 mil. Depois, um escritório americano de auditoria teve 24% a mais, US$ 175 mil. A área de segurança da informação também foi reforçada, custando US$ 177 mil a mais.
O subprocurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu ao tribunal que avalie se houve irregularidade no gasto com uma auditoria que analisou negócios entre o banco e empresas do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
Fonte: O Antagonista