Por Cláudio Ulhoa
Já o Congresso teve queda na avaliação de ótimo ou bom; a alta do dólar também foi verificada pela pesquisa
Uma pesquisa consultou mil pessoas em todo o país, por telefone, para saber sobre a avaliação do governo de Jair Bolsonaro. Após um ano de governo, a pesquisa constatou que o posicionamento dos entrevistados foi de um cenário de estabilidade. A razão está nos 36% que disseram considerar o governo ruim ou péssimo, esse número está abaixo dos 39% registrados do mês de janeiro deste ano – esse nível se manteve desde outubro passado.
Realizada pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), divulgada no jornal O Estado de S. Paulo, nesta semana, a pesquisa também mostrou que 34% veem o governo como ótimo ou bom (em janeiro eram 32%), e que 29% classificam a gestão Bolsonaro como regular ante, em janeiro esse porcentual era de 28%.
O levantamento foi feito entre os dias 17 e 19 deste mês. Em outro contexto, ele verificou também que, se em fevereiro de 2019 o volume de avaliação negativa do governo era de 17%, após um ano, chegou a 36%, ou seja, mais que duplicou. Houve ainda, também se comparado com fevereiro do ano passado, variação de 40% para 34% em relação a ótimo ou bom. Já o porcentual dos que consideraram regular o governo variou dentro da margem de erro, de 32% para 29% em um ano.
Parlamento em crise
Se a avaliação do presidente Jair Bolsonaro se mante estável, no Congresso o ambiente foi outro. Quase metade dos entrevistados, 44%, classificou os senadores e deputados como ruim ou péssimo; se comparado com ano passado, houve aumento de 9%.
O desempenho do Congresso foi considerado ótimo e bom por apenas 10%, ante 9% em janeiro e 19% em fevereiro de 2019. Outros 39% dos entrevistados consideraram o Parlamento como regular 41% no mês passado e 36% há um ano.
Economia
A alta do dólar nas últimas semanas tem teve impacto na vida dos brasileiros, conforme mostrou a pesquisa. O aumento da moeda americana, para 56% dos entrevistados, prejudicou a vida das pessoas e as famílias; 62% acharam que a alta interferiu de forma negativa na economia interna.
Por outro lado, 28% se posicionaram no viés de que a alta do dólar não impactou negativamente a economia.
Mesmo com a alta do dólar, 47% dos entrevistados consideram que a economia brasileira está no caminho certo, contra 40% que apontam o caminho errado.
Fonte: Blog do Ulhoa