Roriz e a Política – Só fazia política do bem. De 1988 até 2006 convivi com ele, aprendi muito. É um missionário de Deus na política. Ele ensinou política do bem a quem quis aprender com ele. Um iluminado. Líder em política, homem de palavra e cumpria. Não enganava ninguém. Fazia política em casa, no Palácio, no meio do povo e na rua. Anotava tudo e retornava à ligação quando chegava a casa, mas resolvia tudo que o povo pedia, dentro da Lei.
Corretíssimo! Respeitava o patrimônio alheio sem usar patrimônio de candidato em campanha política. Fazia um kit para ajudar cada candidato em campanha, era assim: Dois carros com gasolina, uns 10 cabos eleitorais, material gráfico, estúdio de TV. Fazia lindo o comitê para os candidatos. Assistia todos os candidatos, Roriz era brilhante, um agregador.
A gente não explica o fenômeno Joaquim Roriz, eu vivi Roriz. Fico triste com tanta ingratidão que fizeram com ele. Ele sofreu e sofre muito causado pela depressão e estresse que ele sofreu das ingratidões de alguns, no silêncio dele. Mas Deus ama intensamente Roriz. Oração pela a família Roriz. Eles merecem. A solidão da política deprime aos poucos. E a ingratidão da política nos faz chorar sozinho. Deus vê. Jaqueline Roriz é uma cópia de fraternidade do Roriz, pode testar. Não puxo saco, estou aqui dando testemunho de algo bom.
Nunca fui não sou, nunca serei puxa saco. Mas preciso dar um forte testemunho de gratidão política. Depois do nosso amado Juscelino Kubitschek (JK), Brasília tem dois momentos de política social pelos excluídos, antes de Joaquim Roriz e depois de Roriz. No oitavo dia da posse de Joaquim Roriz ele me levou para trabalhar com ele após eu o ter convidado a ir a favela do Paranoá. Trabalhei direto com ele desde 1988 até 2006, e depois com Governador Arruda até 2009. O Governador Roriz ensinou Brasília como fazer política humana solidária, com justiça social para todas as classes sociais acabando com as 64 favelas, todas as classes sociais, sindicatos, empresários para cresceram e geraram empregos.
O povo chamava Roriz de ‘pai dos pobres‘ e tocador de obras. A casa do Governador Roriz no Park Way era aberta de 7 da manhã até as 22 horas, cheia de povo, o Palácio do Buriti era casa do povo, lotada de povo. No dia da minha posse como primeiro administrador do Paranoá, com muita gente do Paranoá, uma moradora do Paranoá teve um infarto fulminante a senhora Domingas, devido uma emoção tão intensa quando eu assinava o termo de posse, faleceu dentro do Palácio do Buriti ao lado da sala que eu trabalhava, ao lado do elevador, o Governador Joaquim Roriz deu toda a assistência a família da Dona Domingas, Roriz tinha avisado, quero fazer para Gilson Araújo a posse mais linda de um administrador, o Paranoá veio em peso e lotou o térreo a frente, e o outro lado da pista com foguetório, porque Roriz queria homenagear o povo do Paranoá.
Roriz cumpria a palavra empenhada, Brasília era feliz e Dona Wesliam vivia nas comunidades urbanas e rurais dando assistência social. Roriz fazia Brasília feliz. Agora precisamos que se faça da política um juramento de missão, porque Brasília precisa ser consertada, do jeito que tá poderá ficar insuportável se nós errarmos.
Gratidão honra glória, justiça, amor e muita oração a toda família Roriz, que no silêncio devem estar sofrendo muito com o Governador Roriz na UTI. É duro o povo de Brasília, principalmente das lindas cidades dos assentamentos estar chorando por Roriz. Joaquim Roriz não enganava, não enrolava, não iludia, Roriz cumpria a palavra e dava andamento nos pedidos das pessoas, na hora. Será que teremos um governo revolucionário como povo, todo dia, como era na casa dele? Era cheia de povo? E o Palácio era do povo, e ele retornava ligações telefônicas para o povo?
Amem-se em família.
Gilson Araújo
“Acredite em si. Engate a mente na sua boa estrela e reconheça que a sua luz interior o conduzirá sempre para cima e para frente.” Gilson Araújo.
Fonte: Informando e Detonando