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Jornalista Luís Ernesto Lacombe dispara: “Parte da mídia se comporta como um partido político derrotado”

Publicado em: 23/09/2020 00:001,9 Min. de Leitura

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Ao classificar a atuação da imprensa diante do governo Bolsonaro, o jornalista Luís Ernesto Lacombe afirmou que “parte da mídia tradicional se comporta como um partido político derrotado”. A declaração faz parte de uma entrevista concedida à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia. Lacombe criticou fortemente ao colega por adotarem uma postura de oposição e não de mídia, segundo ele.

Luís Ernesto Lacombe

Luís Ernesto Lacombe

A nova estrela da RedeTV! Disse ainda que “não é papel do jornalismo fazer de tudo para derrubar um governo”.

“Boa parte da mídia tradicional se comporta como um partido político derrotado nas eleições. Omitir ou diminuir o que é bom no governo, aumentar o que é ruim, até mesmo inventar problemas, defeitos, isso tem sido um comportamento comum de alguns veículos de comunicação. Chegamos ao cúmulo de ver a Associação Brasileira de Imprensa pedir o impeachment do presidente da República. Definitivamente, não é papel do jornalismo fazer de tudo para derrubar um governo” , disse.

Luís Ernesto Lacombe

Luís Ernesto Lacombe

O comunicador fenômeno da web disse que o presidente Jair Bolsonaro é uma pessoa autêntica.

“O presidente é uma pessoa autêntica, sincera, direta. Mudar seu jeito parece impossível. Ele é mais rude, reativo, e alguns jornalistas se aproveitam disso. Seria melhor um presidente conciliador, que evitasse confronto com a imprensa? Talvez. Certo é que muito pior seria termos um presidente que quisesse ‘regular a mídia’, o que Bolsonaro nunca cogitou, mas Lula e Dilma, sim, diversas vezes.”

O jornalista que irá estrear em breve na REDETV! Também defendeu que Bolsonaro deveria falar menos com a imprensa.

“Como o presidente é espontâneo, impulsivo e boa parte da imprensa alimenta uma guerra contra ele, o melhor é que fale menos com os jornalistas. Ele já faz ‘lives’ às quintas-feiras, talvez pudesse dar apenas entrevistas coletivas pontuais, preferindo sempre o silêncio a uma reação mais dura. O conselho que eu daria a ele é bem simples: tenha paciência. Ainda que às vezes seja difícil, ser paciente é sempre recomendável”, afirmou.

Fonte: República de Curitiba

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