O resultado foi obtido em razão da postura adotada pelo banco diante da pandemia, quando aumentou a oferta de crédito e baixou os juros; presidente da instituição diz que foi preciso se adaptar ‘à nova realidade’
Por Cláudio Ulhoa
O lucro líquido recorrente do Banco de Brasília (BRB) no ano passado foi de R$ 456 milhões, o que representou um crescimento 10,5% em comparação com 2020. Segundo o banco, esse resultado é o maior já atingido em toda a história da instituição. “Para tanto, foi necessária uma verdadeira transformação na nossa forma de trabalhar, o que possibilitou os resultados obtidos”, disse o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Essa transformação veio justamente no momento em que o país era surpreendido pela pandemia do novo coronavírus. Com isso, empresas e governos, e com o BRB não seria diferente, foi preciso que houvesse uma reformulação geral da forma de trabalho para que a saúde financeira do banco permanecesse protegida.
A saída foi através de projetos que visassem tanto a os ganhos do banco quanto a proteção da economia de seus clientes, que foi fortemente afetada pela crise econômica causada pela pandemia.
“Todos os nossos esforços foram no sentido de proteger as pessoas, garantir o apoio necessário às famílias na superação dos efeitos da pandemia e adaptar nosso modelo de negócio à nova realidade”, ressalta o presidente do BRB.
Os resultados que levaram o banco a esse crescimento pode ser observado através da concessão de créditos, como a carteira de crédito ampla que chegou a R$ 16,2 bilhões, com crescimento de 47,4% em 12 meses e de 11,2% no trimestre. Houve aumento também com relação ao crédito consignado que atingiu R$ 8,2 bilhões e aumento de 34,8% nesse período. Já o crédito para Pessoa Jurídica (PJ), teve aumento de 119,8% chegando a um saldo de R$ 1,4 bilhão, e o crédito rural, que teve elevação de 45,4%, atingindo assim, um saldo de R$ 440 milhões.
Fonte: Cláudio Ulhoa é Jornalista e membro da Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno – ABBP