A provável candidatura do ex-ministro Sérgio Moro a presidente, de acordo com as pesquisas, deve tirar votos do ex-chefe Jair Bolsonaro, mas pode ganhar o significado de “caixão fúnebre” para as possibilidades de candidatura da chamada “terceira via”. A expectativa, de acordo com as projeções dos pesquisadores, é que Moro pode chegar a 10% do total de votos do primeiro turno, à frente dos candidatos de terceira via, o que os inviabilizaria, garantindo 2º turno polarizado entre Lula e Bolsonaro.
Candidato de sonho
Como Moro deve dificultar a vida da terceira via, curiosamente, ele se vê, sem querer, como o “adversário de sonho” dos líderes das pesquisas.
Linha auxiliar
Ele se vê no dilema de mobilizar bolsonaristas arrependidos, mas vê-los retornando no apoio ao presidente contra Lula, no 2º turno.
Mico em construção
Moro talvez fosse imbatível se, aliado de Bolsonaro, fosse seu candidato contra Lula. Mas, com o presidente na disputa, seu projeto pode “micar”.
Reencontro inevitável
O ministro Fabio Faria (Comunicações) acha que, com a polarização, os eleitores que se afastem de Bolsonaro no 1º turno votarão nele no 2º.
Em dia de intolerância, Unicamp cassa Passarinho
A Unicamp “cassou” o título de Doutor Honoris Causa concedido em 1973 ao então Ministro da Educação Jarbas Passarinho. O ato de intolerância, de 28 setembro, ignora a História. A esquerdopatia não sabe que, em ambiente desfavorável, ele foi aberto ao diálogo e, enfrentando resistências ideológicas, defendeu e manteve a liberdade de cátedra, foi contra às punições do decreto 477 nas universidades e promoveu a reforma do 1º e 2º graus. A decisão ordinária, porém, não o torna menor.
Títulos de sobra
Um dos poucos brasileiros que dedicaram toda vida à Educação, Jarbas Passarinho é reconhecido por outros 17 títulos de Doutor Honoris Causa.
Um alfabetizador
Um dos legados mais importantes de Passarinho no MEC foi a retomada do Mobral, o mais arrojado programa de alfabetização de sempre.
Sem defesa
A covardia, reveladora de intolerância na Unicamp, ocorre meio século depois e sem chance de defesa do “réu”, falecido em 2016 aos 96 anos.
Hipocrisia lacradora
A pandemia de hipocrisia segue imparável. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, liberou o Carnaval “sem distanciamento”, mas mantém em vigor o “passaporte vacinal”, que macaqueou de outros países.
Essas pesquisas…
As manifestações de sábado (2) reuniram muito menos pessoas do que os atos de apoio a Bolsonaro, dia 7. Seis mil pessoas na Av. Paulista foram um fiasco. E colocam sob suspeita de manipulação as pesquisas para 2022.
Próximos capítulos
Foi remarcada para esta quarta (6) a sessão do Conselho de Ética da Câmara que vai analisar o processo contra o deputado Luis Miranda (DEM/DF), acusado de má-fé ao denunciar um esquema inexistente.
Ritmo brasileiro
Nos primeiros três dias de outubro, autoridades de saúde de todo o País aplicaram cerca de 3,5 milhões de doses de vacinas. Só na sexta-feira (1) foram mais de 2,01 milhões de vacinas.
300 milhões de doses
Até o fim desta semana, o Ministério da Saúde deve atingir a marca das 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid disponibilizadas aos governos estaduais e municipais para aplicação.
Média mundial
Com 7,1 mil em todo o planeta, o mundo está no menor nível médio de mortes por Covid 19 desde novembro de 2020. Esse número está em queda constante desde 15 de setembro.
Constituição, 33
Há 33 anos, em 5 de outubro de 1988, a Constituição Federal era promulgada após mais de 20 meses de discussões na Assembleia Constituinte. É a sétima Carta Magna do Brasil desde a Independência.
Auditar é possível
Na abertura do Ciclo de Transparência Democrática, com a divulgação do código fonte das urnas brasileiras, o secretário de Tecnologia a Informação do TSE, Júlio Valente, lembrou que haverá 26 oportunidades de auditoria do processo, urnas e software até a eleição de 2022.
Pensando bem
Agora há vencedor na guerra dos protestos de rua.
Fonte: Diário do Poder