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26/11/2024
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Ex-ministro da Defesa critica erro de ex-Presidente do TSE, Luis Roberto Barroso  ao envolver militares com eleições

A atitude dos militares, atendendo a solicitação e trabalhando em sugestões e questionamentos, no entanto, parece ter surpreendido o TSE, que ignorou as demandas apresentadas oficialmente.

Aldo Rebelo achou imprudente e até ingênuo tentar envolve militares

O envolvimento das Forças Armadas no comitê para avaliar a segurança da urna eletrônica se insere numa espécie de “Comédia de erros” que lembra a célebre obra de William Shakespeare, de acordo com o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo.

De acordo com Rebelo, que também já foi ministro de Ciência e Tecnologia e ministro de Articulação Política, o convite formulado pelo ex-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos militares, Luis Roberto Barroso foi uma “imprudência” ou “ingenuidade”.

O convite às Forças Armadas foi feito em setembro do ano passado, quando Barroso era presidente do TSE e tentou de alguma maneira responder às críticas do Presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral.

Para Rebelo, eleições são uma tarefa da Justiça Eleitoral e o Poder Executivo não tinha de ser convidado a participar de comissão ou comitê, mas, se o convite era inevitável, o correto seria dirigi-lo ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

A atitude dos militares, atendendo a solicitação e trabalhando em sugestões e questionamentos, no entanto, parece ter surpreendido o TSE, que ignorou as demandas apresentadas oficialmente.

Dentro do princípio militar “missão dada é missão cumprida”, as Forças Armadas trabalharam em sugestões e questionamentos que, apresentados ao TSE no início de dezembro. Mas o tribunal resolveu ignorar os pedidos de informações das Forças Armadas. Segundo Aldo Rebelo, não se pode agora culpar as Forças Armadas pelos apontamentos apresentados ao TSE.

Rebelo observa que qualquer sistema cibernético pode ter fragilidades, mas não existem provas de que alguma eleição com a urna eletrônica tenha sido fraudada.

Apesar de considerar legítimo o direito de Jair Bolsonaro de fazer questionamentos, o ex-ministro entende que o presidente alimenta o assunto para “desviar o assunto” dos reais problemas do país.

Fonte: Diário do Poder

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