Por Rodrigo Vilela
Com a péssima repercussão da alteração da Lei das Estatais, considerada verdadeira mutilação da Lei das Estatais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG) desacelerou a tramitação e chamou os líderes da Casa para discutir a votação ou não do projeto. O plano inicial de Pacheco, que trabalha pela aprovação, era votar o texto na sessão das 16h da quinta-feira (15).
A forte reação negativa com a aprovação da matéria na Câmara dos Deputados acendeu a luz amarela no Senado. Na manhã do dia (15), as negociações, capitaneadas por Pacheco, eram para que a votação ocorresse assim que houvesse votos pela aprovação, o que não se confirmou ao longo do dia.
A mudança na Lei das Estatais foi proposta de surpresa pela deputada federal Margarete Coelho (PP/PI). O jabuti reduz o tempo de 36 meses para 30 dias para que pessoas que tenham atuado em estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a campanha eleitoral assuma cargos de direção em estatais.
Na prática, o texto livra Aloízio Mercadante de complicações judiciais ao assumir a presidência do BNDES e foi apelidado de “Emenda Mercadante”.
Fonte: Diário do Poder