Com diversos órgãos transportados pelo sentinela, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal salva inúmeras vidas. No Brasil existe um déficit muito grande entre o número de doadores e pessoas na fila de espera por um transplante. E um dos fatores preponderantes, que sempre dificultou a entrega de tão importante e esperado item às pessoas que lutam por sua vida, era justamente a distância.
Importância do Transporte Aéreo de Órgãos e Tecidos.
Por inúmeras vezes a distância entre doador e receptor influenciou no sucesso ou fracasso do transplante de órgãos para implantes. Essa dificuldade levou, por exemplo, o Governo Federal a emitir uma determinação para a Força Aérea Brasileira atuar no auxílio do transporte aéreo de órgãos.
O transporte aéreo aumenta a área onde possíveis doadores podem ser encontrados. A aposentada Ireunice Cardoso, por exemplo, é uma dessas beneficiadas. Moradora de Brasília, ela recebeu um órgão de um doador de Aracaju, Sergipe, por via aérea. Caso Ireunice dependesse de ambulância, ela poderia não estar viva hoje.
Tempo de Vida de Órgãos e Tecidos
Antes de mais nada, é preciso saber que qualquer órgão possui um tempo máximo de vida fora do corpo, o chamado “tempo de preservação”. E qualquer demora além do programado pode ser fatal para o órgão e, consequentemente, para quem o aguarda. O DETRAN/DF é referência no assunto, mantendo um projeto de apoio à logística aérea para o transporte de órgãos e tecidos para implantes.
Como Funciona o Transporte Aéreo de Órgãos
O processo funciona a partir da Central Nacional de Transportes, localizada em Brasília. Ela opera em plantão 24 horas por dia. Seus funcionários são informados da disponibilidade de qualquer órgão para doação em território nacional.
A partir dessa informação, é consultada a lista única nacional com as pessoas necessitadas. Após a confirmação do destinatário, o transporte é efetivamente realizado com o órgão ou tecido armazenado num compartimento refrigerado. Tudo devidamente acompanhado por profissionais.
Fonte: DETRAN/DF
