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01/11/2024
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Até 2026, transformação digital no Brasil receberá R$ 666 bilhões

Na visão do gerente de projetos em TI, Victor Fleury Mendonça, para o segmento de bancos e fintechs, a tecnologia se torna um elemento chave para se diferenciar e destacar no mercado. Ele explica que mais do que garantir recursos tecnológicos, o objetivo tem sido garantir que os atendimentos por canais digitais sejam de fato mais eficientes e inteligíveis do que o presencial.

O último relatório do macrossetor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) estima que entre 2023 e 2026, as empresas brasileiras deverão investir R$ 666,3 bilhões em transformação digital. Do montante de investimentos, a maior parte será na aquisição ou desenvolvimento de softwares (51,2%) e o restante em hardware (22%), serviços (20,9%) e telecom (5,9%).

Entre o segmento que mais vem investindo em transformação digital, o destaque vai para bancos e empresas na área financeira. Segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023, realizada em parceria com a consultoria Deloitte, a expectativa de investimentos para este ano é aumentar 29% em relação ao ano passado, passando de R$ 34,9 bilhões para R$ 45,1 bilhões.

Na visão do gerente de projetos em TI, Victor Fleury Mendonça, para o segmento de bancos e fintechs, a tecnologia se torna um elemento chave para se diferenciar e destacar no mercado. Ele explica que mais do que garantir recursos tecnológicos, o objetivo tem sido garantir que os atendimentos por canais digitais sejam de fato mais eficientes e inteligíveis do que o presencial.

“Desta forma, as mesmas soluções que permitem tanto otimizar e automatizar as operações, ganhando agilidade, eficiência, produtividade e economia, como também melhorar a experiência dos clientes, seja no acesso ao banco, na oferta de serviços e na disponibilização de diferentes meios de pagamento, também devem garantir maior proteção de dados dos usuários, segurança cibernética e compliance com as legislações”, observa.

Com 15 anos de experiência na área de Gerenciamento de Processos e Projetos em TI, Mendonça ressalta que no planejamento dos investimentos em transformação digital é preciso avaliar as melhorias não apenas pela economia que o investimento pode trazer para a empresa, mas é preciso garantir que isso não resulte em perda de qualidade no atendimento, em impessoalidade, aumento da insatisfação do cliente e outros resultados que podem impactar em prejuízo.

“Para o sucesso de um planejamento e execução de projeto de automação e melhoria de processos, um dos mais utilizados e importantes é o ciclo PDCA (sigla em inglês para planejar, fazer, checar, agir). A etapa de planejamento visa estabelecer objetivos e o fluxo de ações que irá garantir ou aproximar dos resultados desejados”, explica ele, acrescentando que “ao estabelecer os objetivos de um projeto de melhoria é possível ‘prever’ alguns pontos de melhoria para o futuro, já que as expectativas nos dão um caminho para seguir”.

Seguir todas as etapas do ciclo PDCA pode garantir resultados positivos para a empresa, afirma especialista

Ao planejar o uso de tecnologias para substituir processos manuais ou melhorar os processos digitais já existentes, com o uso de automação, por exemplo, a adoção do ciclo PDCA pode garantir os resultados pretendidos pela empresa. Segundo o gerente de projetos em TI, Victor Fleury Mendonça, a etapa do planejamento (do inglês “plan” na sigla) define os métodos que irão permitir o atingimento dos objetivos.

Já a etapa de execução (“do” ou “fazer”, em português) consiste em aplicar todos os métodos previstos para buscar um resultado. Ele informa que é nesta etapa que é realizada a coleta dos dados para análises futuras. “Outro ponto importante na fase de execução é a questão da comunicação de cada etapa: não se deve simplesmente colocar os colaboradores para executar os processos sem prévio treinamento e conhecimento dos envolvidos no processo”, aconselha.

Na etapa seguinte (“check” ou “checagem”), também conhecida como etapa de análise ou controle, se realiza as medições do desempenho e aderência aos processos e se seguir o projetado, irá se atingir os objetivos. Mendonça esclarece que é comum que essa etapa identifique diversos pontos de melhoria, seja na aceleração de uma etapa de execução ou na adição de mais controles para garantir a segurança em determinado momento.

“E uma vez que os desvios sejam identificados, temos condições de partir para o próximo, e último, passo da automação de processos: a etapa de ação ou ajuste (ACT). Na última etapa do ciclo PDCA, temos o processo de melhoria contínua, onde iremos concentrar esforços para fazer ajustes ou, se for o caso, aprimorar o que já está funcionando muito bem”, finaliza.

Fonte: DF Soberano

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