O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça tomou posse no cargo de ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições.
Desde 2022, Mendonça já atua no tribunal, mas como ministro substituto. Com a saída do ex-presidente Alexandre de Moraes, no mês passado, uma das três cadeiras efetivas destinada a membros do Supremo ficou vaga e foi ocupada por Mendonça.
A cerimônia foi rápida e não contou com discursos, como é praxe nas posses de ministros que já integram o tribunal.
Com a posse, o TSE passa a ser composto pela presidente, ministra Carmem Lúcia, o vice-presidente, Nunes Marques, e os ministros André Mendonça, Raul Araújo (STJ), Maria Isabel Galotti (STJ), Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares, ambos oriundos da advocacia.
Recentemente, uma decisão surpreendente ocorreu no TSE. Uma das condenações de Jair Bolsonaro à inelegibilidade caiu graças a decisão do ministro Raul Araújo. O ministro atendeu um recurso de Bolsonaro e Braga Netto. Ele entendeu que ambos foram condenados de forma ilegal, pelo ex-ministro Benedito Gonçalves, antes do fim do processo.
Mesmo com a decisão de Araújo, Bolsonaro continua inelegível. Ele teve os direitos políticos suspensos no caso de uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada e nas comemorações do 7 de Setembro. Porém, já é o primeiro indício forte de que uma grande mudança está por vir.
Em 2023, na primeira condenação de Bolsonaro à inelegibilidade, apenas dois ministros votaram a favor do ex-presidente: justamente Raul Araújo e Nunes Marques. O levante de Araújo renova a esperança do povo. A possibilidade de Bolsonaro concorrer em 2026 começa a se tornar realidade.
Além disso, quem será esse próximo presidente do TSE em 2026? Isso mesmo: Nunes Marques!
Fonte: Jornal da Cidade Online