Governador Cláudio Castro (PL/RJ) junto ao Secretário de Polícia Civil, Felipe Curi.

Perícia divulga lista de criminosos identificados em megaoperação

Publicado em: 01/11/2025 00:112 Min. de Leitura

Compartilhar

Chefes do tráfico em outros estados aparecem na lista; outros criminosos tinham registros criminais como homicídio e tráfico de drogas.

A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira (31) um balanço da perícia feita nos mortos da megaoperação feita no estado na última terça-feira (28), que resultou em 132 mortos.

Segundo o relato do secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, dos 117 mortos em confronto com as forças policiais, 99 já foram identificados. Nos números, 78 deles tinham antecedentes criminais (homicídio, tráfico de drogas, etc…), e outros 42 tinham mandados de prisão abertos.

Entre os chefes do crime organizado mortos estão:

  • DG, chefe do tráfico na Bahia (BA);
  • FB, chefe do tráfico na Bahia (BA);
  • Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA);
  • PP, chefe do tráfico do Pará (PA);
  • Chico Rato, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Gringo, chefe do tráfico em Manaus (AM);
  • Russo, chefe do tráfico em Vitória (Espírito Santo);
  • Fernando Henrique dos Santos, chefe do tráfico em Goiás (GO);
  • Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí (GO).

Entre os identificados, 39 criminosos eram de outros estados (13 do Pará, 7 do Amazonas, 6 da Bahia, 4 do Ceará, 4 de Goiás, 3 do Espírito Santo, 1 do Mato Grosso e 1 da Bahia).

“Todos esses narcoterroristas foram neutralizados na Operação Contenção. Todos com anotações criminais e todos esses narcoterroristas de extrema periculosidade e chefes de facção criminosa”, disse Felipe Curi, ao lado de Cláudio Castro (PL/RJ) no Palácio Guanabara, sede do governo carioca.

Desde a última terça-feira (28) agentes do Instituto Médico Legal (IML) do Centro do Rio realizaram uma força tarefa para identificar os corpos. Além dos 117 criminosos, 4 agentes (2 do Bope e 2 da Polícia Militar) morreram no confronto. Os corpos dos agentes foram enterrados nesta quinta-feira (30).

Mais cedo, em uma rede social, o governador Cláudio Castro (PL/RJ) disse que vai continuar trabalhando.

“Nosso trabalho é livrar a sociedade do tráfico, da milícia, de todo aquele que prejudica o nosso direito de ir e vir. Nós continuaremos trabalhando com técnica e respeito à lei, para que a gente possa estar devolvendo o direito de ir e vir”, afirmou Cláudio Castro (PL/RJ).

Fonte: Diário do Poder