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24/11/2024
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A Câmara Legislativa que o povo não escolheu

A partir de hoje (5), a Câmara Legislativa começa oficialmente seus trabalhos com a primeira sessão ordinária do ano. Ali dentro se dará o rumo para a população do Distrito Federal. Porém, vale observar, que a vontade da população não se reflete nos parlamentares empossados.

Isso por causa da regra do quociente eleitoral, tão criticada pelos eleitores e, praticamente imutável nos calabouços do Congresso Nacional.

De forma bem didática, destacamos essa exemplificação do portal R7, que diz:

Para se calcular o quociente eleitoral, o número de votos válidos é dividido pelo número de vagas disponíveis na Câmara para o estado onde os candidatos foram eleitos. A partir daí, calcula-se o quociente partidário: divide-se o quociente eleitoral pelo número de votos válidos dados na coligação.

Por exemplo, se houveram 100.000 votos válidos na eleição e existem 100 cadeiras para ocupar, o resultado do quociente eleitoral será 1.000. Se um partido conquistou 20.000 votos, divide-se esse número pelo quociente eleitoral e, como resultado, o partido vai conquistar 20 cadeiras, que deverão ser ocupadas pelos deputados mais votados da coligação.

Agora listamos abaixo, caso a vontade popular fosse realmente acatada pelas urnas, os nomes dos eleitos.

Como seria o quadro sem o quociente eleitoral:

Martins Machado

Delegado Fernando Fernandes

Professor Reginaldo Veras

Rafael Prudente

Rodrigo Delmasso

Chico Vigilante

Robério Negreiros

Agaciel Maia

José Gomes

Arlete Sampaio

Cláudio Abrantes

Dr Gutemberg

Jorge Vianna

Iolando

Professor Francelino

Eduardo Pedrosa

Joao Cardoso Professor-Auditor

Roosevelt Vilela

Daniel Radar

Telma Rufino – (atualmente assumiu a vaga de Fernando Fernandes que está na Administração da Ceilândia. Mas na justiça, ela perdeu o mandato para a Jaqueline Silva).

Wellington Luiz

Hermeto

Pastor Daniel de Castro

Claudeci Luart

Quem não estaria eleito sem o quociente eleitoral:

Fábio Felix

Valdelino Barcelos

Daniel Donizet

Júlia Lucy

Reginaldo Sardinha

Leandro Grass

Ou seja, 1/4 da CLDF está lá sem a vontade da maioria. É preciso mudar lei para a democracia valer de verdade.

Fonte: Rádio Corredor

Redação
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