Por aclamação, MDB indicou rival do senador para não perder presidência da CCJ
O senador Renan Calheiros (MDB/AL) sofreu dia (12) terça feira sua segunda derrota consecutiva em dez dias de convivência com o novo perfil de formação do parlamento, ao ser preterido pelo MDB na indicação de um nome do partido para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que terá como presidente a adversária do alagoano, Simone Tebet (MDB/MS), escolhida por aclamação.
A Presidência da CCJ era o plano B do senador, após pular fora da eleição pela Presidência do Senado em 3 de fevereiro, ao sentir que perderia a disputa com a abertura dos votos pelos senadores em plenário. Mas o MDB foi informado de que Renan não seria aceito pelas demais lideranças partidárias, para evitar a repetição das cenas de vexame para o Legislativo protagonizadas pelo ex-presidente do Senado na tumultuada eleição.
O plano de Renan junto ao líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (MDB/AM), era que o senador aliado o indicasse para presidir a CCJ. Mas o líder emedebista teve de assumir o compromisso de indicar Simone Tebet, caso contrário, o MDB poderia perder a indicação da presidência da comissão.
Simone Tebet chegou a registrar candidatura avulsa a presidente do Senado, mesmo depois de perder para Renan, por 7 votos a 5, a disputa interna no MDB para ser o nome do partido na eleição interna. Mas desistiu da disputa para apoiar Davi Alcolumbre (DEM/AP) e impedir a eleição de Renan Calheiros para um frustrado quinto mandato na Presidência do Senado.
Fonte: Diário do Poder