Os casos mais graves serão priorizados e haverá mais agilidade no atendimento
A partir desta terça-feira (2), cinco áreas da Odontologia passam a ser reguladas pelo Complexo Regulador da Secretaria de Saúde e não mais regionalmente, como era feito até hoje. Com isso, será possível priorizar os atendimentos de pacientes mais graves e agilizar o andamento da fila.
O projeto-piloto começa pelas regiões de Saúde Norte e Leste. Serão cinco áreas: Periodontia, Endodontia, pequenas cirurgias, atendimento à pessoa com deficiência e diagnóstico bucal (Estomatologia), com atendimentos nos centros de especialidades odontológicas dos hospitais da Região Leste (antigo Hospital Regional do Paranoá), de Sobradinho e de Planaltina.
“As duas regiões terão o projeto-piloto para verificarmos possíveis falhas. Até maio, teremos a regulação em todas as regiões de saúde do DF. Já temos dentistas reguladores em todas elas”, explica o gerente de Odontologia, Maurício Basso. Tanto os profissionais executores quanto os solicitantes passaram por capacitação no final do ano passado e, na próxima semana, receberão novo treinamento.
REGULAÇÃO – Maurício diz, ainda, que, naquelas cinco áreas da Odontologia, os pacientes serão regulados para atendimento dentro da região de saúde onde moram. “Outras três áreas serão reguladas para qualquer região onde haja atendimento, que são Disfunção Temporomandibular, Odontopediatria e a parte de próteses”, conta.
Para o gerente de Odontologia, a regulação da especialidade vai trazer, também, mais transparência. “Hoje, as marcações são feitas em livros de capa preta em cada região, de acordo com a data da marcação. Agora, com a regulação, haverá classificação de risco e os mais graves terão prioridade. Além disso, o paciente saberá exatamente sua posição na fila e o porquê de alguém estar sendo atendido primeiro que ele”, explica Basso.
EXAMES – Além da odontologia, dois exames passam a ser regulados neste início de abril: Colonoscopia e Retossigmoidoscopia. “As ofertas desses procedimentos, além de ser na rede própria, também ocorrerá na rede conveniada, através do Hospital Universitário de Brasília (HUB)”, informa Hamilton José Silveira Júnior, da equipe técnica da Central de Regulação Ambulatorial da Secretaria de Saúde.
Ele explica que, sem a regulação, não há como priorizar os casos mais graves para exames como este, que podem detectar diversas doenças, entre elas o câncer.
Outras especialidades caminham para a regulação em breve. “Estão em análise mais adiantada a Pediatria e a Hematologia. Elas estão em processo de avaliação para implementação”, adianta Hamilton.
Atualmente, já compõem a regulação diversos exames, consultas e procedimentos, como cirurgias cardíacas, endoscopia, ressonância magnética, tomografia, mamografia e áreas da Dermatologia, Oftalmologia, Neurologia Pediátrica, entre outros.
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Fonte: IGESDF – Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 20171111