A expectativa é de que o prédio seja entregue em janeiro de 2020
Cerca de 20% das obras do prédio onde será instalado o novo acelerador linear já foram concluídas e seguem dentro do previsto no cronograma. Iniciadas em janeiro deste ano, a estimativa é de que o edifício com os equipamentos instalados seja entregue em janeiro de 2020. Esta construção abrigará a mais nova unidade de radioterapia da rede pública do Distrito Federal e terá a capacidade de atender de 60 a 80 pessoas por mês, acelerando o início desse tipo de tratamento para pessoas com diagnóstico de câncer.
Atualmente, a secretaria tem conseguido atender os pacientes antes mesmo do prazo regulamentar, que é de 30 dias. Esse tempo está dentro do indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), diferentemente da realidade do restante do país, que registra o tempo médio de espera de 113,4 dias, de acordo com a Sociedade Brasileira de Radioterapia.
Para o responsável pela Central de Regulação Ambulatorial, Petrus Barron Sanchez, “ter mais uma unidade de radioterapia no DF significa iniciar, imediatamente, o tratamento e aumentar a probabilidade de cura de mais pacientes, qualificando o atendimento”. A rede pública de saúde do DF conta com um acelerador linear no Hospital Universitário de Brasília e mais dois aparelhos de radioterapia no Hospital de Base (HB).
INFRAESTRUTURA – A construção, de 860 m², está sendo erguida no terreno ao lado do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), numa área de 3.091 m². Com recursos do Ministério da Saúde, angariados pela Secretaria de Saúde, o custo total do empreendimento é de R$ 9,1 milhões, sendo que R$ 3 milhões foram destinados à aquisição do equipamento. A iniciativa faz parte das ações do SOS DF Saúde para expansão da rede e melhoria no atendimento de alta complexidade.
Trata-se de uma sala chamada de bunker, que necessita de materiais de construção especiais e paredes de concreto de alta densidade, com dois metros de espessura. “Essa obra faz parte da expansão do Hospital Regional de Taguatinga, que já tem quase todas as especialidades e é quase autossuficiente”, explicou o secretário Osnei Okumoto.
TRATAMENTO – No DF, a primeira consulta é feita na Unidade Básica de Saúde (UBS), que solicita exames e encaminha o paciente para atendimento especializado. Os tratamentos com quimioterapia e radioterapia são realizados no Hospital de Base e Hospital Regional de Taguatinga, na rede pública de saúde; no Hospital Universitário de Brasília, por contrato de gestão; e no Hospital Sírio Libanês e Instituto deRadioterapia, via contratualização de serviços.
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Fonte: Ascom da Secretaria de Saúde