Congressista elogiou o GDF e, em especial, a primeira-dama Mayara Noronha, envolvida no episódio que causou o bate-boca com o governador
Uma semana depois de a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania/DF) e o governador Ibaneis Rocha (MDB) terem se estranhado em solenidade sobre infância, nesta sexta-feira (07/06/2019) a parlamentar convidou as mesmas 300 crianças da agenda anterior para subirem a rampa do Congresso Nacional ao lado dela.
Durante a fala dirigida aos pequenos, a congressista fez questão de elogiar o Governo do Distrito Federal (GDF) e, em especial, a primeira-dama Mayara Noronha uma das envolvidas na confusão, para quem levantou bandeira branca ao tecer inúmeros elogios.
“Hoje, existe um movimento muito grande para colocar a primeira infância como prioridade nas políticas. No DF, a primeira-dama é a pessoa mais importante para que isso aconteça. Além da posição que ocupa, é uma mãe, está amamentando e sentindo a mesma força em relação às crianças. Está muito sensível à causa”, disse Paula.
As declarações foram feitas ao lado dos senadores Izalci Lucas (PSDB) e Leila Barros (PSB), além da deputada federal Bia Kicis (PSL/DF) e da distrital Júlia Lucy (Novo). Recado dado. Nada como o tempo e a presença de crianças para acalmar os ânimos exaltados.
Confusão
No último dia 31, durante lançamento de um programa social feito em parceria entre o Ministério da Cidadania e o GDF, Paula Belmonte ficou inconformada por não ter voz nem assento entre as autoridades presentes na mesa, em evento no Memorial JK. O alvo da estreante no Congresso foi a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha.
No encerramento do evento para o qual se atrasou, Paula puxou Mayara pelo braço e lhe cobrou explicações. Estava exaltada. Ao microfone, a parlamentar culpou a esposa do governador pelo boicote, já que Mayara, atuante na área social, teve chance de discursar.
Ao notar a confusão, o próprio governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), que não é de levar desaforo para casa, tomou as dores da mulher e passou um sabão na parlamentar. Disse que, se Paula Belmonte “quisesse reclamar, que reclamasse para ele”.
Fonte: Metrópoles