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30/04/2024
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Bomba: Criação de hospital da Segurança Pública divide opiniões entre oficiais das corporações

Por Cláudio Ulhoa

Oficiais da reserva da PM estão insatisfeitos com a atitude do governador Ibaneis Rocha (MDB) de criar o Hospital da Segurança Pública que atenderá os órgãos principais, PMDF, CBMDF e PCDF além do Departamento de Trânsito do DF (DETRAN).

Áudios que chegaram ao conhecimento do blog, demonstra que articulações políticas estão sendo realizadas nos bastidores, mais precisamente por alguns membros da ASSOR (Associação dos Oficiais da Reserva da PM e BM do DF) para barrar a iniciativa do governador de implantar o hospital.

Hoje é notório a deficiência por que passa a saúde dos integrantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil e seus dependentes. O objetivo do governador Ibaneis Rocha é que na nova unidade que, na verdade, já existe e está localizada no Setor Policial Sul, seja possível incluir atendimento ambulatorial, cirúrgico, de urgência, emergência e unidade de tratamento intensivo (UTI). A previsão é que o hospital tenha 100 leitos de internação e capacidade de atender até 300 pacientes por dia, com mais de 17 especialidades médicas diferentes. Atualmente, a Policlínica, onde funcionará o novo aparelho, é alvo de reclamações por parte de policiais militares pelos problemas de atendimento. Não se consegue, sequer, marcar uma consulta via internet pela alta demanda da corporação e seus dependentes.

No diálogo em áudio recebido pelo blog, provavelmente entre dois coronéis da reserva, associados a ASSOR, nota-se a preocupação e provável inércia da Associação em pressionar o governador para que o ato não se consume. No diálogo entre os dois coronéis, a questão é a unificação dos pensamentos. Saber se o CBMDF pensa igual a PMDF é uma incógnita. Na opinião de um dos interlocutores, dividir o hospital não seria o justo porque quem construiu o próprio foi a corporação PMDF. Bombeiro, Policiais Civis e Agentes do Detran apenas cairiam de paraquedas.

Num dos trechos da gravação, um dos interlocutores propõe que “nós PMs devemos conversar só entre nós. O bombeiro não vai entrar com uma ação e aí nós entramos com uma ação”, fecha.

Em outro trecho o diálogo é mais forte ainda. “Entramos com uma ação no Ministério Público impugnando essa P… do governador. A Sheila (Cmt Geral da PM) não vai fazer nada porque ela foi colocada por esse governador e o máximo que ela poderia fazer é orientá-lo e dizer que a tropa não vê isso com bons olhos e coisa, e tal”.

Na opinião dos coronéis, o governador não quer fazer nada mais nada menos do que média perante as corporações como sendo “o governador que criou o Hospital da Segurança Pública, ou seja, gozou com a P… dos outros e que nós PMs que temos que bater contra isso aí, fazer manifestação e tudo mais”, disse.

Uma coisa ficou bem clara dentro desse contexto: Por mais que o governador Ibaneis Rocha tenha boa vontade em resolver todos os problemas da capital federal, nem sempre isso se compara a um plenário de um júri popular ou uma audiência protocolar da justiça. Às vezes, a política fala mais alto!

Ouça o áudio na íntegra:

Vamos aguardar…

Fonte: Blog do Ulhoa

Redação
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