Em entrevista, Julian Rocha Pontes comentou sobre o que esperar do futuro na corporação
Qual é a base do comando a partir de agora?
Nesse primeiro momento, eu tenho de voltar para a Polícia Militar. Fiquei dois anos distante e estava desempenhando a função de subsecretário de Operações Integradas. Agora, preciso sentir a corporação, conversar com os coronéis, e acho que esse é o caminho. A população merece as forças cada vez mais unidas, integradas. A comandante Sheyla (Sampaio) foi extremamente competente, mas agora quero ver quais são os projetos primordiais da corporação.
Como o senhor vai conduzir a questão do hospital, principal motivo da exoneração do antigo comando?
Quero entender, primeiro, a situação. Qualquer coisa ainda é muito prematuro, e precisamos ver como anda. Nós temos uma comissão instalada em âmbito da Secretaria de Segurança Pública para discutir isso, e vou me inteirar das propostas. Com diálogo e participação, se consegue chegar ao equilíbrio e cumprir determinação do governo.
E quanto à demanda da tropa de receber o mesmo reajuste de 37% sinalizado para a Polícia Civil?
Temos de entender que a Polícia Civil não foi atendida no seu pleito. Tenho plena convicção de que haverá sensibilidade, e nós vamos dialogar. Não tenho nenhuma proposição objetiva e tenho de me inteirar. Gosto de saber dos fatos e escutar as pessoas para, depois, estabelecer uma linha de ação com todos os coronéis.
Como o senhor vê a integração das forças com a Secretaria de Segurança?
Vejo a secretaria como a grande indutora das políticas públicas de segurança. Essa é a aptidão da secretaria. Respeito muito o secretário Anderson Torres, e nada muda.
O senhor vai participar da escolha para a chefia da Casa Militar?
Se eu for solicitado a isso, vou emitir a minha opinião. Mas sempre respeitando as escolhas finais.
Fonte: CB / Secretaria de Segurança Pública