Fake News (01)

Partidos serão parceiros da Justiça Eleitoral no site “Desinformação”, para combater as “fake news”

CPMI ouve donos de empresa acusada de suposta fraude nas eleições de 2018

Publicado em: 17/02/2020 16:302,1 Min. de Leitura

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Parlamentares também vão ouvir entidade sobre notícias falsas sobre saúde pública e vacinas

A CPMI das Fake News ouve nesta semana representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Imunizações, e os proprietários da empresa Yacows.

A Yacows é uma das empresas acusadas de supostamente haver realizado “disparos em massa” em favor de campanhas políticas durante as eleições de 2018.

Após examinar o caso, o Whatsapp negou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que os “disparos em massa” tenham ocorrido. E a fonte da suposta ilegalidade ta,bém negou tudo à CPMI na semana passada.

Na próxima quarta (19), serão ouvidos os sócios-proprietários da empresa Flávia Alves e Lindolfo Antônio Alves Neto. O depoimento está marcado para as 13 horas, no Senado.

Polêmica

A CPMI ouviu o ex-funcionário da Yacows Hans River do Nascimento. De acordo com ele, a empresa mantinha um cadastro de nomes e CPFs, lista que era usada para registrar chips de celular.

Ao contrário do que dizia a denúncia nos jornais, o funcionário afirmou que na verdade atuou para a campanha de Fernando Haddad (PT) e Henrique Meirelles (MDB), e não para Jair Bolsonaro.

A reversão de expectativas acirrou os ânimos na CPMI, com troca de acusações. Hans River chegou a afirmar que trabalhou também para a campa ha do deputado Rui Falcão (PT/SP), na frente dele. Também desferiu acusações e até insultos à jornalista que denunciou a suposta fraude.

Campanha antivacina

Na terça-feira (18), os parlamentares vão ouvir, a pedido do presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD/BA), representantes da Sociedade Brasileira de Imunizações sobre notícias falsas a respeito de saúde pública e vacinas.

De acordo com o senador, a entidade publicou estudo chamado “As Fake News estão nos deixando doentes?”, que trata do impacto das notícias falsas sobre a cobertura vacinal da população.

Já a sugestão de ouvir a Organização Mundial da Saúde foi dos deputados Filipe Barros (PSL/PR) e Caroline de Toni (PSL/SC). O objetivo é que a entidade contribua na investigação da prática de cyberbullying sobre os usuários mais vulneráveis da internet e o aliciamento e orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.

Fonte: Diário do Poder

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