73,7% dos brasileiros atribuem ao governo Lula aumento de preços nos supermercados

Publicado em: 26/04/2025 00:172,2 Min. de Leitura

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Ministro Fernando Haddad (Fazenda) e Lula (PT), a dupla que manda na economia. Paraná Pesquisas também apurou que quase 70% não esperam que a situação melhore.

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou mais uma etapa do seu levantamento nacional, realizado nos 26 Estados e no Distrito Federal, em que 73,7% dos brasileiros responsabilizam o governo Lula (PT) pelo aumento de preços nos supermercados. Nesse item da pesquisa, apenas 7,1% dos entrevistados consideraram que os preços “diminuíram” após a posse do petista e 16,9% acham que continuam na mesma.

Para 73,7%, preços aumentaram em supermercados após a posse de Lula:

Recorte importante, nesse item da pesquisa, é que a grande maior dos brasileiros de todas as regiões do País concorda que os preços aumentaram após a posse de Lula no governo, até mesmo no Nordeste, que já foi reduto lulista inexpugnável.

O posicionamento mais crítico em relação a esse assunto está na região Sul, onde 78,5% dos entrevistados concordam com a alta de preços no governo petista. As regiões Norte e Centro-Oeste também respondeu de forma contundente, responsabilizando o governo Lula pela alta dos preços nos supermercados: 76,9%. No Sudeste esse percentual soma 76,6% e no Nordeste 65,1% também concordam com essa constatação.

Agora, até no Nordeste a maioria (65,1%) responsabiliza o governo Lula:

Promessa de Lula na campanha eleitoral, a picanha com cerveja está cada vez mais distante da realidade dos brasileiros e, pior, quase 70% do total (exatos 68,4%) não alimentam a esperança de que a coisa irá melhorar até o fim do atual governo petista. Somente 25,7% estão otimistas em relação à situação econômica e ainda acreditam que a maioria dos brasileiros comprará picanha e cerveja com mais facilidade.

68,4% não acreditam em picanha e cerveja mais baratas no atual governo:

De acordo com o levantamento do Paraná Pesquisas, contrariando o discurso do ministro Fernando Haddad (Fazenda), a situação financeira permanece igual para 42,7% dos brasileiros, enquanto outros 36,8% acham que piorou. Somente 18,9% dos entrevistados avaliam que de um modo geral as finanças melhoraram. Ficaram em cima do muro, sem opinar, apenas 1,6% dos eleitores ouvidos.

Para os brasileiros, a situação financeira está igual (42,7%) ou piorou (36,8%):

O Paraná Pesquisas entrevistou presencialmente 2020 eleitores brasileiros em 160 municípios de todas as unidades da federação, com margem de erro de 2,2 pontos para mais ou para menos.

Fonte: Diário do Poder