Rollemberg e Capelli na mira: Bastidores da tentativa de barrar o crescimento do BRB

A trama sórdida da esquerda para sabotar o BRB

Publicado em: 07/09/2025 00:113,3 Min. de Leitura

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Após o Banco Central (BC) rejeitar, na última quarta-feira (3), a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), crescem as acusações de que a decisão teve forte viés político. O movimento, segundo interpretações, teria sido articulado por nomes ligados ao PT e seus aliados entre eles o ex-governador Rodrigo Rollemberg, Ricardo Cappelli, Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil) todos figuras que, historicamente, enfrentam sucessivas derrotas eleitorais no Distrito Federal.

Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli

Na sexta-feira (5), um áudio divulgado nas redes sociais expôs a participação direta de Rodrigo Rollemberg e de seu pupilo político, Ricardo Cappelli, atual presidente da ABDI. Na gravação, Rodrigo Rollemberg admite ter denunciado a operação do BRB:

“Então, nós denunciamos essa compra. Essa compra é totalmente contrária aos interesses da população do Distrito Federal. Não tinha cabimento nenhum o BRB comprar por R$ 2 bilhões um banco que muitos diziam que era um banco falido, todo enrolado”, afirma Rodrigo Rollemberg.

A fala, contudo, contrasta com o histórico de sua própria gestão. Foi durante o governo Rodrigo Rollemberg que um presidente do BRB acabou preso, fato que ainda hoje mancha sua administração. Além disso, sua passagem pelo Palácio do Buriti ficou marcada por episódios graves, como o desabamento de um viaduto no Eixão com prejuízo de R$ 12,8 milhões, o aumento das tarifas de ônibus e a crise hídrica que deixou Brasília sob racionamento por 513 dias.

Rollemberg durante evento do BRB ao lado de Vasco da Cunha Gonçalves, preso pela PF por receber suborno.

Rollemberg durante evento do BRB ao lado de Vasco da Cunha Gonçalves, preso pela PF por receber suborno.

Outro silêncio incômodo da esquerda no DF envolve o maior rombo da história da Previdência Social, com desvios bilionários no INSS que tiveram origem em esquemas ligados ao partido de Rodrigo Rollemberg e Ricardo Cappelli. Ainda assim, a dupla prefere mirar contra o avanço do BRB em vez de prestar contas sobre os próprios escândalos.

Os números recentes da instituição mostram o motivo do incômodo. Apenas no primeiro semestre de 2025, o BRB registrou lucro de R$ 518 milhões crescimento de 461% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com a aquisição do Master, o banco saltaria para a 9ª posição entre os maiores do país, ampliando a concorrência num setor dominado por gigantes financeiros.

Ao que tudo indica, o sucesso do BRB tornou-se alvo de velhas raposas políticas que tentam travar seu crescimento, já de olho nas eleições de 2026. Mas o jogo pode ser mais difícil do que imaginam: a população do DF, cansada de manobras e retrocessos, parece cada vez mais vacinada contra esse tipo de trama.

Vasco Cunha Gonçalves

Vasco Cunha Gonçalves

Após oito dias, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1) mandou soltar Vasco Cunha Gonçalves, ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB) na gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

Na decisão, o desembargador também proibiu Vasco Cunha Gonçalves de manter contato com os outros investigados. O ex-presidente do BRB foi preso no dia 29 de Janeiro, quando foi deflagrada a Operação Circus Maximus, uma ação conjunta entre Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF).

Vasco estava às vésperas de assumir a presidência do Baneste, banco do Espírito Santo, quando foi preso. No dia da prisão dos ex-executivos do banco, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha afirmou que vai abrir “a caixa preta do BRB”, e prometeu que o banco será moralizado.

Fonte: Tudo Ok Noticiais / Diário do Poder