Decisão reforça postura de independência do governo americano em relação a organismos internacionais considerados ideológicos.

Sob a administração de Donald Trump, os Estados Unidos decidiram, mais uma vez, deixar a Unesco, a Agência Cultural e Educativa da ONU. A medida, anunciada nesta terça-feira (22), segue a política de revisão estratégica de alianças internacionais iniciada no início do mandato, inclusive com a suspensão temporária de ajuda externa por 90 dias.

A Casa Branca justificou a decisão com base no entendimento de que a Unesco vem adotando pautas “woke” e divididas, como políticas de diversidade, equidade e inclusão, bem como posturas pró-Palestina e pró-China, contrariando os interesses dos eleitores americanos.

Historicamente, a relação entre os EUA e a Unesco já teve altos e baixos, após se retirar em 1984 sob Reagan, o país voltou em 2003, deixou novamente em 2017 por iniciativa de Donald Trump, voltou em 2023 com o governo Biden e agora promove a última retirada. Desta vez, destaca-se o corte de cerca de 8% do orçamento da agência, uma parcela menor do que os 20% do primeiro desligamento, mas ainda relevante.

Fonte: Diário do Poder