EUA detalham ofensiva no Oriente Médio: ‘Programa nuclear do Irã foi devastado’
Compartilhar
Presidente dos EUA, Donald Trump ao lado do secretário de Defesa Norte-Americano, Pete Hegseth. Bombardeiros sobrevoaram o Pacífico como ‘isca’ para desviar a atenção dos radares iranianos.
A operação “Martelo da Meia-Noite” dos Estados Unidos contra o Irã foi detalhada em uma coletiva de imprensa no Pentágono no domingo (22) pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, e pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Dan Caine.
Segundo Caine, mais de 125 aeronaves foram mobilizadas. Entre elas, sete bombardeiros B 2 Spirit aeronaves furtivas de longo alcance lançaram mais de uma dúzia de bombas Massive Ordnance Penetrator, com quase 14 toneladas cada, contra duas das principais instalações nucleares iranianas: Fordow e Natanz. Além disso, dezenas de mísseis Tomahawk foram disparados contra alvos em Isfahan, aumentando o alcance da ofensiva.
Hegseth destacou que o programa nuclear do Irã foi devastado após o ataque, afirmou que os EUA não “buscam guerra” e ressaltou que a ofensiva não teve como alvo tropas ou cidadãos iranianos.
“Nós devastamos o programa nuclear iraniano. Vale falar que nós não buscamos atingir o povo ou as forças armadas iranianas. Ambições nucleares do Irã foram obliteradas”, explicou o secretário.
O ataque teve início por volta das 2h10 da manhã, horário local no Irã, e, de acordo com o Pentágono, todas as aeronaves envolvidas já haviam deixado o espaço aéreo iraniano até 3h30. Os bombardeiros partiram de uma base no estado americano do Missouri, naquilo que foi descrito como a missão mais longa já realizada com B 2s.
Ainda segundo o general Caine, parte da operação incluiu uma ação de dissimulação estratégica, com bombardeiros sobrevoando o Pacífico como “isca” para desviar a atenção dos radares e das defesas iranianas.
Ele destacou que esse plano foi mantido em sigilo absoluto, conhecido apenas por um número restrito de planejadores e autoridades em Washington e Tampa, sede do Comando Central dos EUA. Até o momento, não há confirmação oficial sobre o número de vítimas ou a extensão dos danos causados. O governo iraniano ainda não se pronunciou publicamente.
Fonte: Diário do Poder