Flávio Dino

Flávio Dino foi lacrar e pode acabar sancionado

Publicado em: 19/08/2025 07:592,4 Min. de Leitura

Compartilhar

Ao tentar bancar o herói contra os EUA, Flávio Dino colocou Alexandre de Moraes no alvo da Magnitsk e de quebra pode ter carimbado o próprio passaporte para as sanções.

Flávio Dino acordou se sentindo o super-homem do STF. Talvez tenha tomado um café forte demais, talvez tenha confundido Brasília com Washington, mas o fato é que decidiu desafiar a Lei Global Magnitsk, aquela que já botou medo em russos, chineses e até bilionários que não brincam em serviço. Dino, na sua versão “lacrador oficial da República”, achou que poderia cancelar os Estados Unidos como quem cancela conta de streaming.

Flávio Dino

Flávio Dino

A cena é quase cinematográfica: Flávio Dino, caneta em punho, imagina o aplauso da plateia progressista, enquanto o mundo observa… E cai na gargalhada. Porque a resposta veio mais rápido que entrega de iFood: o Departamento de Estado avisou, em bom inglês, que Alexandre de Moraes agora é “tóxico”. Tóxico, Dino! Não é o apelido de vilão da Marvel, é a realidade diplomática empresas, bancos e investidores devem fugir dele como o diabo foge da cruz.

E não para por aí. Qualquer banco que insista em manter contas do “Alexandre Global” vai descobrir da pior forma que sem Swift e sem dólar não se paga nem cafezinho. Resultado: Alexandre de Moraes vira peso de chumbo e Dino, nosso herói de toga improvisada, ganha o troféu de melhor relações públicas do Departamento de Estado.

Enquanto isso, Zanin o mais esperto da turma, ficou caladinho. “Problema dos outros, não vou estragar meu café da manhã com isso.” Mas Flávio Dino não, Dino quis mostrar coragem. E conseguiu: Em poucas horas transformou-se no ministro que levou o STF para o mapa de sanções internacionais.

Flávio Dino

Flávio Dino

De bônus, sua canetada ainda atrapalhou prefeituras que receberiam indenizações e, segundo críticos, deu uma mãozinha involuntária para uns e outros que estavam na lista da Lei Global Magnitsk. Aquelas consequências que só acontecem quando alguém resolve brincar de estrategista global sem ter passaporte diplomático para tanto.

Agora, a grande expectativa: Quando Flávio Dino e Alexandre de Moraes vão descobrir que “lacração” não compra imunidade internacional? Talvez quando a fatura da Lei Global Magnitsk chegar, com juros, correção monetária e aquele carimbo vermelho dos EUA.

Conclusão: Flávio Dino tentou lacrar contra o maior mercado do planeta. O problema é que, no lugar de “lacrar”, parece que só conseguiu se auto embalar para presente. E o destinatário? Washington, claro.

Fonte: DF Soberano