Força-tarefa da Saúde reorganiza fluxo de atendimentos em Ceilândia
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Objetivo é melhorar os serviços nas unidades básicas e na UPA da região
Estabelecer o melhor fluxo de atendimento nas unidades de saúde em Ceilândia é o objetivo do projeto-piloto organizado pelos gestores da Secretaria de Saúde e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges/DF). Os integrantes da força-tarefa se reuniram nesta quarta-feira (12), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, para alinhar os detalhes da iniciativa e deflagrar a otimização imediata do fluxo. A partir de hoje, o trabalho já tem o reforço de mais servidores na equipe da triagem e de um apoiador para orientar os pacientes que buscarem a UPA.
A ideia inicial é reorganizar os servidores da rede pública para atuarem nas unidades básicas de saúde (UBS) de Ceilândia que mais precisam, fortalecer o pronto atendimento e a Atenção Primária. Também será reforçada a comunicação com os pacientes nessas unidades e na UPA, de forma a orientar a população a procurar os locais de atendimento mais adequados às suas necessidades.

Osnei Okumoto
“A importância das unidades básicas de saúde é que os pacientes sejam acolhidos e, ali, os casos mais simples sejam atendidos. Conforme a situação, eles serão referenciados para uma UPA ou hospital. Que esse fluxo seja bem estabelecido, com comunicação e orientação, para que os pacientes sejam atendidos de maneira segura e eficiente”, afirmou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
De acordo com o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), Francisco Araújo, depois da reforma recente, que custou aproximadamente R$ 430 mil, na UPA de Ceilândia, e do reforço de profissionais e insumos na unidade, “esse é o momento ideal para integrar a rede e reorganizar o fluxo de atendimentos”.
 Araújo explicou: “A porta de entrada do usuário é a Atenção Primária, na unidade básica de saúde, que, em Ceilândia, tem cerca de 70 equipes. A população precisa saber onde elas estão e onde funcionam. Com isso, quando o usuário procurar a UPA, será bem acolhido e orientado a voltar à UBS, caso sua demanda seja simples, ou, então, ir ao hospital. A meta é fazer uma integração de rede para não sufocar nenhuma área”.
Araújo explicou: “A porta de entrada do usuário é a Atenção Primária, na unidade básica de saúde, que, em Ceilândia, tem cerca de 70 equipes. A população precisa saber onde elas estão e onde funcionam. Com isso, quando o usuário procurar a UPA, será bem acolhido e orientado a voltar à UBS, caso sua demanda seja simples, ou, então, ir ao hospital. A meta é fazer uma integração de rede para não sufocar nenhuma área”.
MEDIDAS – Segundo a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Renata Rainha, o planejamento inclui instalar prontos atendimentos em UBSs específicas de Ceilândia para que os pacientes sejam atendidos o quanto antes nessas unidades.
“Alguns profissionais serão realocados das policlínicas para as UBSs, por exemplo. Será uma reorganização dos profissionais que nós já temos. É um projeto-piloto e, dando certo, vamos implementar em outras regiões até que tenhamos médicos de família suficientes para dar conta do fluxo de atendimentos e não se precisemos mais fazer isso”, informou Rainha.
 Também será informado aos profissionais da UPA de Ceilândia sobre o funcionamento da Sala de Situação. Assim, eles poderão orientar melhor os pacientes sobre quais unidades básicas de saúde mais próximas estão ofertando atendimento.
Também será informado aos profissionais da UPA de Ceilândia sobre o funcionamento da Sala de Situação. Assim, eles poderão orientar melhor os pacientes sobre quais unidades básicas de saúde mais próximas estão ofertando atendimento.
Com essas iniciativas, o resultado inicial esperado pela secretária-adjunta é que as filas, nas unidades básicas de saúde e na UPA, sejam melhor organizadas para que o atendimento ocorra de forma mais célere. “Com isso, esperamos que se reduzam as filas e o paciente não precise ficar esperando tanto”, completou Rainha.
LEAN – Para contribuir na organização desse fluxo de atendimentos em Ceilândia, será utilizado o projeto Lean nas Emergências. A iniciativa tem o objetivo de melhorar as rotinas do pronto-socorro para reduzir a quantidade de pacientes, com foco nos processos de trabalho.
 “Na Ceilândia, temos o Lean na emergência da UPA e na emergência do hospital. As duas equipes vão atuar de forma integrada, porque precisamos, a partir da reorganização do fluxo, que elas sirvam como retaguarda para a UPA, que tem perfil para atender pacientes nas 24 horas, e não internados. Do ponto de vista da organização em processos, ele vai potencializar muito a atuação e as atividades das UBSs e demais serviços”, comentou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Sérgio Luiz da Costa.
“Na Ceilândia, temos o Lean na emergência da UPA e na emergência do hospital. As duas equipes vão atuar de forma integrada, porque precisamos, a partir da reorganização do fluxo, que elas sirvam como retaguarda para a UPA, que tem perfil para atender pacientes nas 24 horas, e não internados. Do ponto de vista da organização em processos, ele vai potencializar muito a atuação e as atividades das UBSs e demais serviços”, comentou o secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Sérgio Luiz da Costa.
O Lean já começou nas emergências dos hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e de Ceilândia (HRC). O projeto é do Ministério da Saúde, foi implementado pelo Hospital Sírio-Libanês e, segundo avaliação do próprio Ministério, tem se mostrado eficaz em reduzir a superlotação e melhorar o atendimento nas emergências de hospitais que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
			 
			