Mulheres acusadas de serem ‘fantasmas’ de Davi Alcolumbre (União/AP) recebem Bolsa-Família
Compartilhar
Ex-funcionárias de Davi Alcolumbre (União/AP), apontadas pela revista Veja como partícipes de rachadinha no gabinete do atual presidente do Senado, estão cadastradas Bolsa-Família. Das seis citadas, mulheres pobres que emprestaram nome e CPF ao suposto esquema, quatro são beneficiárias do programa. Marina Ramos chegou a “ganhar” R$ 14,7 mil, ficava com R$ 1.350 como fantasma e devolvia o restante, confirmou ela à época. No programa social recebeu R$ 1.302 em novembro, conforme última atualização dos dados disponíveis no Portal da Transparência.
Uma merreca
Lilian Alves tinha o segundo maior salário, R$ 8,3 mil. Ficava com R$ 800. Também está no Bolsa Família, o último pagamento foi de R$ 425.
Fantasma pago
Jessyca Priscylla é outra que foi apontada como fantasma do gabinete. Ganhava R$ 5,7 mil, ficava com R$ 800. Ganha R$ 1.202 no programa.
Rende mais
Adriana Souza ficava com R$ 800 dos R$ 4 mil de salário, diz a denúncia. No Bolsa-Família ganha mais do que no suposto esquema, R$ 1.002.
Esquema milionário
A rachadinha teria movimentado mais de R$ 2 milhões entre janeiro de 2016 e março de 2021, quando denunciado. Deu em nada até hoje.
Fonte: Diário do Poder