Operação Verde Vivo 2025: CBMDF investe no uso da inteligência artificial para prevenir queimadas no DF
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Há quase 30 anos, a Operação Verde Vivo vem sendo a principal frente de combate e prevenção às queimadas no Distrito Federal, sobretudo no período de seca, período crítico que pode se estender até o fim de outubro. Ao longo desse tempo, o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) tem buscado na tecnologia e na inovação aliados estratégicos para ampliar a eficiência das ações.
Na manhã de quarta-feira (3/9), o comandante-geral do CBMDF, coronel Moisés Alves Barcelos, ao lado dos coronéis Dias Silva, Genilson e do tenente-coronel Ronaldo, em coletiva a de imprensa, falaram sobre a Operação Verde Vivo 2025 e como o uso da tecnologia tem feito a diferença na operação.
Um dos pontos destacados pelo Tenente Coronel Ronaldo é o Projeto Sem Fogo, fruto de uma parceria com a Universidade de Brasília (UNB). Que consiste na utilização de quatro câmeras que foram instaladas na Torre Digital e, com o uso da inteligência artificial, conseguem identificar focos de incêndio em tempo real. As imagens são enviadas diretamente para o Centro de Gerenciamento do CBMDF, que encaminha equipes ao local para garantir resposta rápida e reduzir danos ambientais.
Segundo o tenente-coronel Ronaldo, a corporação tem investido no que há de mais moderno: “Estamos usando a inteligência artificial a nosso favor,” pontuou ele.
Outra inovação é o uso de uma plataforma da NASA que permite identificar pontos de calor. Quando há sinal de risco, o CBMDF faz o monitoramento aéreo com sobrevoo e, caso se confirme a ocorrência, o quartel mais próximo é acionado para o combate inicial. A estratégia vai além do combate: O foco principal é a prevenção. Para o CBMDF, evitar incêndios ainda é o caminho mais eficaz para proteger o meio ambiente e as comunidades locais.
Operação Verde Vivo 2025
A edição de 2025 da Operação Verde Vivo é resultado de um planejamento detalhado. O trabalho inclui o mapeamento de áreas de risco, ações educativas junto a comunidades rurais e até o uso de fogo controlado, aplicado com acompanhamento técnico para impedir grandes incêndios.
A operação é coordenada pelo CBMDF, mas envolve um esforço coletivo de diversas secretarias do GDF, como Meio Ambiente, Segurança Pública e o Instituto Brasília Ambiental (IBRAM). Com a união de inteligência, tecnologia e ação preventiva, o objetivo é claro: reduzir os impactos da seca e preservar o Cerrado.
Fonte: CBMDF