‘Possível’, ‘suposto’, ‘hipotética’, ‘teria’… 207 condicionantes enfraquecem inquérito do ‘golpe’

Publicado em: 20/02/2025 00:070,9 Min. de Leitura

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O uso impressionante de expressões condicionantes ao longo das 884 páginas do relatório final do inquérito do golpe”, da Polícia Federal, revela uma certa insegurança sobre a narrativa oficial. Palavras como possível e suas variantes são vistas 207 vezes no documento. Somente a expressão “possibilidade pode ser lida 47 vezes. “Teria” ou teriam”, usadas pelos que não têm certeza sobre a ocorrência de algum fato, aparecem 107 vezes. Hipótese ou hipotética”, 25 significativas vezes.

Lembrando Porcina

A palavras golpe é a mais usada no inquérito que tenta incriminar Jair Bolsonaro. A referência àquilo que foi sem ter sido aparece 372 vezes.

Parece, mas não é

Por 25 vezes a PF usousuposta”, suposto ou supostamente no inquérito. Que parece que ou ao que parece”, três vezes.

Só do Judiciário

Curiosamente, a palavra ditadura foi citada apenas uma vez, e para se referir a ditadura do Judiciário”.

Nomes ao vento

O sobrenome Bolsonaro acumula 535 registros. É mais do que Lula”, 190 vezes, e Alexandre de Moraes”, 189 repetições.

Fonte: Diário do Poder

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