Solução política disfarçada de cargo internacional no BRICS para Dilma Rousseff
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Recondução de Dilma ao banco dos BRICS atende interesses do PT, de Putin e da China.
A recente recondução de Dilma Rousseff à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos BRICS, com apoio direto de Vladimir Putin, levanta mais questões políticas do que técnicas. O aval russo, num contexto em que o país enfrenta sanções internacionais, revela que a nomeação atende a interesses estratégicos, mas não só os da Rússia e da China. Internamente, a permanência de Dilma fora do Brasil também favorece o próprio PT.
Com as eleições se aproximando, manter Dilma longe dos palanques evita constrangimentos ao partido. Sua imagem, ainda marcada por polêmicas e gafes, poderia mais atrapalhar do que ajudar. Além disso, ao colocá-la em um posto internacional de visibilidade limitada e operacionalmente controlado, garante-se que sua atuação se limite a cumprir ordens sem causar barulho.
Enquanto isso, acordos envolvendo exploração de recursos como o lítio por empresas chinesas levantam preocupações sobre o alinhamento do Brasil às potências orientais em detrimento de sua própria soberania. A presença de Dilma no banco dos BRICS, longe de ser um prêmio, parece mais um movimento tático: útil para quem quer distância, estratégico para quem quer controle.
No fim, Dilma serve bem a quem deseja silêncio e obediência. E o Brasil? Observa.
Fonte: DF Soberano