Ao retirar do “plenário virtual” o caso das “interferências” na PF, Celso de Mello motivou expectativa
Juristas e ministros do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) vivem a expectativa de despedida em “grande estilo” do ministro Celso de Mello, em um longo voto expondo o que pensa do depoimento presencial de Jair Bolsonaro sobre “interferências” na Polícia Federal.
Seria o “canto dos cisnes” em que o decano faria um libelo “devastador”, endurecendo suas recentes apoplexias contra o chefe de governo e Estado do Brasil. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A expectativa da despedida de Celso de Mello nasceu da sua decisão de retirar do “plenário virtual” o julgamento do caso da “interferência” na PF.
Após comparar Bolsonaro a Hitler e dizer que seus seguidores “odeiam a democracia”, fica difícil imaginar palavras mais duras do ministro.
Antes, Celso de Mello havia se referido como “monarca” o presidente que foi eleito com 57 milhões de votos, em 2018.
O ministro quase aposentado incluiu em seu repertório de impropérios contra o presidente a referência a “bolsonaristas fascistóides”.
Fonte: Diário do Poder