Carlos Decotelli pode dar lugar a Rodrigo Dias, ex-presidente da Funasa
Com orçamento de R$54,5 bilhões, o ambicionado Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve ganhar o seu segundo presidente no governo Bolsonaro: sai Carlos Decotelli e entra Rodrigo Dias, ex-presidente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Se isso for confirmado, a oposição dirá que é a retomada do “toma lá, dá cá”: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está por trás da articulação da mudança, que ocorre após a aprovação da reforma da Previdência. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O FNDE é um órgão central no MEC. Os políticos o querem porque movimenta 80% de todo o dinheiro destinado à educação.
Os R$54,5 bilhões tornam o FNDE maior que muitos ministérios. Banca negócios milionários como livros didáticos, merenda escolar, Fies etc.
Rodrigo Dias é ligado ao ex-ministro Alexandre Baldy, secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo e amigo de Rodrigo Maia.
O ex-presidente Michel Temer chegou a indicar Rodrigo Dias, em 2018, para ser diretor da Anvisa. Mas não deu certo e ele desistiu.
Fonte: Diário do Poder