O governo Lula, apesar das promessas de estabilidade e crescimento, registrou um superávit de apenas R$ 11 bilhões em Abril, o pior resultado para o mês em quatro anos. Essa marca vergonhosa revela uma preocupante deterioração das contas públicas, que ameaça o futuro econômico do país.
Em 2020, durante um dos momentos mais críticos da pandemia, o Brasil ainda conseguiu apresentar um déficit fiscal menor. Agora, sem a mesma pressão pandêmica, o governo Lula não consegue sequer manter as contas públicas em ordem. A antecipação de pagamentos previdenciários, que deveria ser uma estratégia de alívio temporário, apenas escancara a falta de planejamento e a má gestão fiscal.
Enquanto o setor público consolidado apresenta um superávit, é alarmante que estados e municípios estejam no vermelho. Essa disparidade mostra um governo federal que tenta maquiar suas falhas às custas dos entes federativos, colocando em risco a estabilidade financeira de todo o país.
A dívida pública atingiu 76% do PIB em Abril, um recorde preocupante que não se via desde 2022. As projeções são ainda mais sombrias, com estimativas de que a dívida possa alcançar quase 90% do PIB nos próximos anos. Esse cenário de endividamento crescente reduz a capacidade do governo de investir em áreas essenciais como saúde e educação, comprometendo o bem-estar da população.
Economistas alertam que as despesas obrigatórias, infladas por políticas populistas, estão sufocando as finanças públicas. A tão prometida reforma fiscal parece cada vez mais distante, enquanto o governo se perde em discursos vazios e promessas não cumpridas.
O mercado financeiro já demonstra ceticismo sobre a sustentabilidade fiscal do governo Lula. A confiança está em baixa, refletindo-se nas taxas de juros que continuam elevadas, sem perspectiva de alívio. O governo precisa urgentemente rever suas prioridades e adotar uma postura mais responsável, sob pena de afundar ainda mais o país em uma crise fiscal sem precedentes.
Fonte: DF Soberano