Atual vice, general Mourão, foi o segundo mais citado, mas aparece com apenas 16,4%
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi escolhido por 45,6% dos brasileiros como o nome ideal para ser o vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro na disputa pela reeleição em 2022, segundo levantamento Paraná Pesquisas.
O atual vice, general Hamilton Mourão, foi o segundo mais citado, mas por apenas 16,4% dos entrevistados, seguido pelo empresário Luciano Hang, dono da Havan, que teve 4,4% das menções. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, foi citado por 2,7% e o deputado federal Marco Feliciano teve 2,2%. Outro deputado, Phillipe de Orleans e Bragança aparece com 1,6%.
Para 14,9% dos eleitores, nenhum deles deve ser o vice e 12,2% não souberam ou não quiseram responder.
Mundo da lua
Apesar de inelegível devido às duas condenações em 2ª instância por corrupção e lavagem de dinheiro, o que o enquadra na Lei da Ficha Limpa, o ex-presidente e ex-presidiário Lula (PT) é tido como o principal adversário político de Bolsonaro para 32% dos entrevistados.
Ciro Gomes (PDT), terceiro mais votado nas eleições de 2018, aparece em segundo com 15,6%, seguido pelo governador João Dória (PSDB/SP) com 11,7% e pelo apresentador Luciano Huck com 8,3%.
Dois nomes que passaram o ano tentando alcançar algum protagonismo no cenário nacional, Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, foram citados por apenas 3% e 1,6% dos entrevistados, respectivamente.
Para 14,4%, nenhum deles será adversário de Bolsonaro na disputa das eleições presidenciais de 2022 e 13,1% não souberam ou não quiseram se pronunciar.
Sem perfil
Perguntados sobre qual dos filhos do presidente teria perfil para sucedê-lo politicamente, 46,4% dos entrevistados optaram por nenhum deles. Para 22,6%, o deputado federal Eduardo Bolsonaro seria o sucessor mais provável.
O senador Flávio Bolsonaro aparece em segundo com 11,5% e o vereador Carlos Bolsonaro tem 7,7%. Há ainda um quarto filho, Jair Renan Bolsonaro, que integra a diretoria do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente pretende criar, mas ele tem apenas 1,9% de chances, segundo os entrevistados.
O Paraná Pesquisas ouviu 2.222 pessoas em 166 municípios dos 26 Estados e Distrito Federal entre os dias 14 e 18 de dezembro.
Fonte: Diário do Poder