De um lado:
- Cuba
- México
- Bolívia
- Nicarágua
- Turquia
- China
- Irã
- Rússia
Do outro:
- Brasil
- Estados Unidos
- Argentina
- Canadá
- Chile
- Colômbia
- Costa Rica
- Equador
- Guatemala
- Honduras
- Panamá
- Paraguai
- Peru
- Reino Unido
O presidente dos Estados Unidos está decidido a tirar Nicolás Maduro da presidência da Venezuela à força. E os venezuelanos, diante de uma iminente invasão, estão prontos para responder a qualquer ataque.
Neste domingo, 27, Maduro foi visitar exercícios militares do seu Exército. E anunciou que as forças estão prontas “para praticar a defesa do território, costa e rios da nação de invasores estrangeiros”.
Em Washington, o senador Lindsey Graham, membro do Partido Republicano, tentou dissuadir Trump de uma nova escalada bélica. Os dois discutiram a possibilidade de uma invasão à Venezuela.
O diálogo entre os dois, segundo relato do Sputniknews, de Moscou, foi o seguinte:
“Ele Trump disse: ‘O que você acha de usar a força militar?’ E eu respondi: ‘Bem, você precisa ir devagar com isso, isso pode ser problemático.’ E o presidente respondeu: ‘Bem, estou surpreso, você quer invadir todo mundo’.
A Venezuela está passando por uma crise política e Nicolas Maduro, acusou repetidamente Washington de orquestrar um golpe para tirá-lo do poder. Rússia e China já disseram que não aceitarão uma intervenção militar externa.
Depois que o chefe da Assembléia Nacional, Juan Guaido, se declarou o presidente interino, Estados Unidos, Canadá, Brasil e muitos países latino-americanos e europeus reconheceram o líder da oposição como chefe de Estado. A partir daí, Maduro disse que as Forças Armadas Nacionais devem estar preparadas para defender a Venezuela.
“Estamos nos preparando para os exercícios militares mais importantes de nossa história”, disse Maduro durante sua visita às bases militares. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino, disse anteriormente que o exército venezuelano não apoiava o autoproclamado líder e estava pronto para proteger a soberania nacional.
Vladimir Putin telefona para Nicolás Maduro e declara apoio ao governo chavista
Braço direito do presidente russo chamou declaração de Guaidó como presidente interino de ‘quase-golpe’. Governo da Rússia se aproximou de Maduro no fim do ano passado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou para Nicolás Maduro nesta quinta-feira (14), informou a agência RIA. O líder russo afirmou que apoia “as autoridades legais” da Venezuela e deseja continuar a cooperação “em várias esferas” entre os dois países. Mais cedo, o primeiro-ministro russo, Dimitri Medvedev, chamou de “quase-golpe” a declaração de Juan Guaidócomo presidente interino da Venezuela.
“Vimos que outro chefe de estado é escolhido’ na praça mais uma vez, contrariamente à constutuição”, escreveu Medvedev, no twitter.
A Rússia é um dos países que repudiaram a proclamação de Guaidó como presidente interino da Venezuela. Além do Kremlin, os governos dos seguintes países reiteraram apoio a Nicolás Maduro:
- Cuba
- México
- Bolívia
- Nicarágua
- Turquia
- China
- Irã
Do outro lado, vários outros países reconheceram o ato de Guaidó como legítimo.
São eles:
- Brasil (saiba mais)
- Estados Unidos
- Argentina
- Canadá
- Chile
- Colômbia
- Costa Rica
- Equador
- Guatemala
- Honduras
- Panamá
- Paraguai
- Peru
- Reino Unido
A União Europeia não chegou a reconhecer Guaidó formalmente como chefe de estado, mas pediu “eleições livres” em um novo processo democrático.
Putin e Maduro
Em dezembro, pouco antes da posse contestada de Maduro como presidente, o venezuelano se encontrou com Putin em Moscou. Na ocasião, o líder russo repudiou “qualquer tentativa de mudar a situação política na Venezuela pelo uso da força”. Putin também afirmou que havia ações de “clara natureza terrorista” em curso contra o regime chavista.
“Sabemos que a situação na Venezuela continua complicada. Apoiamos os esforços para conseguir o entendimento na sociedade e a normalização das relações com a oposição.”, afirmou Putin.
A Rússia é um dos países que repudiaram a proclamação de Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Fonte: G1