Na noite de ontem (13) a equipe do Blog teve o prazer de entrevistar Gilson Araújo, pré-candidato a deputado distrital pelo Podemos/DF. A entrevista aconteceu no programa Atos& Fatos transmitido na WebTV Radio Soubras, o amigo Gilson estava acompanhado do blogueiro e jornalista Sergio Loros também abrilhantou a noite com as suas contribuições.
Perfil
Piauiense, pai de 04 filhos, servidor público, foi Administrador do Paranoá e Deputado Distrital. É líder de comunidades por transformações sociais que resultaram na criação das cidades do Paranoá e Recanto das Emas. Destacou-se também na criação da Administração de São Sebastião, na construção da Ponte JK.
Já diz a clássica frase “contra fatos não há argumentos” e Gilson Araújo foi e é história do Distrito Federal e no Distrito Federal. Sempre próximo e com um olhar sensível as necessidades da população. Sua proximidade com a população brasiliense lhe rende a nomenclatura de “homem do povo”.
Sua trajetória de vida pública e o seu histórico de lutas e conquista fazem com que muitos acreditem e atribuam a Gilson a responsabilidade de participar da mudança e da renovação da CLDF.
Publicado por Alan Vida Nova em Quarta-feira, 13 de junho de 2018
Gilson você colocou o seu nome à disposição da população como pré-candidato a deputado distrital, como você acredita que pode contribuir ainda mais, com o Distrito Federal a partir de primeiro de janeiro?
Gilson Araújo – Eu trabalho com o povo, eu estou pedindo a população em cada comunidade a gente relacionar 14 prioridades, a minha principal preocupação é a geração de emprego, reorganização dos programas de moradia e enfrentar de frente a situação da saúde, da segurança e do transporte. Criar também programas sociais para socorrer os adolescentes, as mães solteiras porque hoje existem os conflitos, principalmente dentro dos lares em função a desatenção por parte do governo. Na CLDF com as portas abertas nós reestruturarmos a câmara legislativa eliminando qualquer tipo de mordomia que possa ter lá e abrir as portas da câmara legislativa para o povo. Isso é uma questão de debate dentro de um plano de ação para ter uma gestão uma gestão equânime em Brasília, para que haja governabilidade com/para o povo e não de costas para o povo como vem ocorrendo ultimamente.
Gilson você quando foi deputado as administrações regionais tinham autonomia como você ver hoje essa falta de autonomia das administrações regionais e como resgatar essa autonomia aos administradores regionais?
Gilson Araújo – Em primeiro lugar eu acredito que a comunidade de cara região administrativa tem que escolher o seu administrador de dentro da comunidade. E nós temos que encontrar uma maneira e eu já tenho iniciativas registradas, do meu mandato anterior, que precisamos encontrar um meio para realizar a eleição dos administradores regionais, entendemos que a nossa CF 88 nos proíbe de realizar eleições nas RAs do Distrito Federal, porque assim haveria a municipalização do DF. No entanto precisamos buscar meios para que as comunidades possam participar desse processo de escolha dos administradores sem a interferência de terceiros, que é o que acontece, as administrações não podem ter donos (deputados serem donos) isso está errado, porque isso interfere, criando grupos de poder em cada comunidade, tutelando o povo da sua cidade. Temos que respeitar a autonomia do povo, sem deputado está interferindo na gestão das administrações regionais, criando situações de constrangimento de pessoas contra pessoas dentro da comunidade, porque não segue aquilo que o deputado que se diz dono da comunidade quer. Totalmente errado esse critério de tutelar as administrações do Distrito Federal a autonomia tem que ser nesse sentido, o povo é quem tem que mandar!
Gilson como você ver esse descontentamento da população com o meio político e como chamar a população para participar efetivamente da política?
Gilson Araújo – Qual o exemplo que os parlamentares estão dando no Brasil! Dinheiro na cueca, dinheiro no apartamento, só se fala em milhões, rouba e não acontece nada. O péssimo exemplo da conduta dos poderosos nos três poderes é que faz o povo não acreditar em nada! Porque são promessas que são feitas em campanha, são compromissos, o parlamentar vem te pedir o voto e você vota. Quando toma posse lá só se fala em dinheiro, dinheiro para onde? Para o povo? Dinheiro na cueca, corrupção, propina, negociatas dentro de gabinetes, leis feitas de madrugada para beneficiar A ou B. A descrença do povo está no péssimo exemplo dos políticos que aí estão que nós votamos para estarem lá. O eleitor precisa investigar o passado do político antes de votar e a questão da ficha limpa, nós temos que bater forte nessa questão e exigir que a ficha limpa seja obedecida. Como é que você vai mandar uma pessoa que mata, que rouba o erário como deputado para a câmara legislativa? Meu povo vamos tomar providencias porque nós estamos com uma guerra civil em frente a nossa casa, o povo não acredita mais em político! Não acredita por causa do péssimo exemplo é isso!
Fonte: Blog do Ribamar do Recanto