Quantidade corresponde a quase 24 procedimentos por dia
Em 20 dias, foram realizados 487 exames de ressonância magnética pelas quatro clínicas de imagem particulares credenciadas pela Secretaria de Saúde. Esse número corresponde a uma média de quase 24 procedimentos por dia, conforme levantamento feito até esta terça-feira (17). Os exames começaram a ser feitos no final de agosto.
As ressonâncias foram realizadas pelas clínicas Vilage (38), Organike (68), Clínica Brasília de Radiologia (190) e Centro de Imagens Gama (191). Recentemente, uma quinta empresa concluiu o processo de convênio com a Secretaria de Saúde, com capacidade para realizar até 300 exames por mês.
“Já vamos oferecer a capacitação dos profissionais da empresa para que possam agendar com os pacientes em espera. Se tudo transcorrer bem, esperamos que os exames comecem a ser feitos partir da semana que vem”, afirmou o diretor do Complexo Regulador, Petrus Sanchez.
Outras dez clínicas se apresentaram para credenciamentos e aguardam a conclusão do processo para receber o treinamento e, na sequência, iniciar o agendamento dos pacientes. “Assim que todas as empresas fecharem os contratos de convênio e estiverem aptas a agendar, estimamos que mais de 5 mil exames sejam ofertados por mês”, informou o diretor.
AGENDAMENTOS – De acordo com Sanchez, até o momento, 579 pedidos de exames foram agendados pelo Complexo Regulador para serem realizados em setembro. A prioridade foram os pacientes internados, os oncológicos e os que aguardavam há muito tempo na fila.
Todos os pedidos para o exame de ressonância, na rede pública de saúde, são direcionados ao Complexo Regulador. Atualmente, há cerca de 23 mil solicitações pendentes e o número tem aumentado depois que a população voltou a ter acesso aos exames. A demanda é calculada pela quantidade de solicitações, não por número de pessoas, já que um mesmo paciente pode ter diversas solicitações.
De acordo com a área técnica da Saúde, o cadastramento urgente para atendimento à população se faz necessário depois que as três clínicas responsáveis pelas ressonâncias da rede pública interromperam o serviço devido a falhas nos equipamentos. Contudo, mais medidas estão sendo tomadas para melhorar a situação.
MELHORIAS – Está em andamento um processo de aquisição de quatro aparelhos de ressonância magnética, a ser instalados nos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Santa Maria (HRSM) e Asa Norte (HRAN), e no Centro Radiológico de Taguatinga (CRT).
Além disso, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF), responsável pelo atendimento dos hospitais de Base, Santa Maria e pelas unidades de pronto atendimento (UPA), prepara, até o final do ano, a instalação de um aparelho próprio de ressonância magnética. Atualmente, nenhum está em funcionamento. Pela complexidade do equipamento, o tempo entre a compra e a instalação leva, em média, um ano.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111