Evento teve palestras, mesas-redondas e homenagens a servidores
A importância do Complexo Regulador para as atividades da Secretaria de Saúde foi um dos destaques apresentados, nesta terça-feira (8), na abertura do 1° Fórum de Regulação em Saúde do Complexo Regulador do Distrito Federal. O evento marcou a celebração dos 15 anos deste serviço na capital federal e houve palestras, mesas-redondas e homenagens aos servidores que atuam na área, responsáveis pelo acesso à atenção especializada e hospitalar.
Utilizar as informações extraídas do Complexo Regulador do DF (CRDF) para auxiliar nas estratégias de gestão foi um dos pontos ressaltados pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, ao discursar para mais de 200 servidores da pasta no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs).
“No sentido de ofertar o melhor atendimento à população, utilizar os dados do Complexo Regulador como ferramenta de gestão é fundamental. Seus indicadores, cada vez mais, facilitam as decisões do dia a dia, para garantirmos o atendimento mais humanizado às pessoas”, declarou o secretário de Saúde.
Entre os dados, Osnei Okumoto pontuou os 419 leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 2.925 leitos de internação em Enfermaria que estão sob o acompanhamento da regulação. Além disso, 60% das especialidades ambulatoriais também estão reguladas, o que representa 32 especialidades, entre consultas (23) e exames (9).
“Em 2004, apenas Dermatologia e Oftalmologia estavam reguladas, o que mostra uma evolução muito grande no Complexo Regulador nesses anos. Isso nos possibilita, dentro dos indicadores, uma melhor forma de discutir as ações que vamos adotar na gestão”, completou.
No mesmo viés, o diretor-geral do CRDF, Petrus Sanchez, lembrou como a regulação pode auxiliar os servidores nos atendimentos e na organização dos serviços. “Somos o instrumento para reportar às instâncias superiores o que acontece na ponta, para que as decisões tomadas sejam bem fundamentas com dados”, ressaltou.
DESAFIOS E PROJETOS – Também presente à cerimônia, o diretor nacional de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde, João Barreto, destacou o papel e os desafios que a regulação enfrenta em todo o país. Entre eles, o desenvolvimento de um conjunto de processos de trabalho que facilitem a integração dos sistemas de saúde.
“Lançar mão de estratégias nesse sentido é essencial. O DF vem experimentando isso no projeto do Telessáude, com a parceria do Hospital Sírio Libanês. Julgamos ser estratégico para organizar e melhorar a nossa capacidade de atuar sobre as grandes filas de espera que, hoje, ainda imperam na maior parte do país”, comentou João Barreto.
SERVIÇOS – Todas as centrais de regulação do CRDF executam o processo de acesso dos pacientes aos serviços de internação hospitalar; internação ambulatorial (procedimentos e consultas especializadas); cirurgias eletivas; cirurgias de alta complexidade; transporte sanitário; urgências; transplantes de pacientes do Distrito Federal e de fora dele.
O processo de regulação de transplantes do DF é operacionalizado por meio da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDOT), do Banco de Órgãos e Tecidos (BOT), do Núcleo de Organização de Procura de Órgãos (Nopo) e do Núcleo de Relacionamento Inter Hospitalar (NRIH).
Já o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é responsável pela regulação do acesso aos serviços de atendimento às urgências e emergências pré-hospitalar móvel e também pelas transferências hospitalares.
HISTÓRICO – O processo de regulação do acesso aos serviços públicos de saúde na Secretaria de Saúde do DF começou em 2003, com a regulação de consultas, exames e procedimentos na área de Dermatologia e Oftalmologia, após a criação da primeira central de regulação. Em 2006, o processo se expandiu para área de internação hospitalar com a finalidade de regular os leitos de UTI.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111