Fisioterapeuta usa itens simples para tratamento e prevenção
Uma cadeira, uma toalha e muita disposição. Este é o kit para quem pretende melhorar as dores de coluna no projeto Viva bem com sua coluna, que tem encontros semanais na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 em Sobradinho II. Atualmente, 15 pacientes participam assiduamente. Eles são encaminhados por médicos de todos os níveis de atenção.
Com artrose e fibromialgia, a aposentada Alcedina Marques Gomes, 71 anos, já estava cansada de tanto tomar remédio e não ver melhorar uma dor que começava nas costas e descia até a pena. Há cerca de seis meses, começou a participar do projeto e já sente a diferença.
“Eu estava quase sem andar. Passei 2018 fazendo fisioterapia e tomando remédio. Mas somente os exercícios daqui apresentaram uma melhora significativa. Já consigo manter as atividades do dia a dia”, conta ela.
Além dos exercícios durante os encontros, que acontecem nas tardes de quintas-feiras, são repassados movimentos e posturas que devem ser seguidos em casa. “Trago apresentações para eles, mostrando o que é uma boa e uma má postura, como a coluna se comporta com o movimento e noções de ergonomia para atividades cotidianas, de modo que não sobrecarreguem a coluna”, explica a fisioterapeuta responsável pelo projeto, Ana Márcia Villaça.
Ela complementa que, além da orientação referente à coluna em si, ainda fala com os pacientes sobre a importância de praticar atividades físicas e manter hábitos saudáveis, como comer direito e não fumar. Dicas estas que seu Osmar José da Silva, 56 anos, tem aproveitado bem. Tanto que já perdeu 7kg desde que começou a frequentar o projeto, em julho.
“Sentia dor lombar e no ciático. Ela diminuiu. Comecei a fazer caminhada e perdi peso. Agora, já consigo até amarrar o cadarço, coisa que não fazia antes”, conta o único homem do grupo.
DOR CRÔNICA – O grupo foi criado em 2017, quando a equipe de fisioterapia e ortopedia percebeu que 60% dos pacientes de fisioterapia daquela região buscavam os serviços para tratar problemas de coluna. “Desses, 80% eram em razão de alteração biomecânica de coluna. Somente 20% eram devido a alguma neoplasia ou fraturas”, complementa Ana Márcia.
Assim, começaram a divulgar o projeto, que só emplacou mesmo este ano, quando os médicos passaram a encaminhar os pacientes com dor crônica, a maioria mulheres acima dos 40 anos de idade.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111