Procurar por atendimento médico aumenta 90% nesta época do ano
Atenção, papais, ao menor sinal de resfriado nos pequenos, procure uma Unidade Básica de Saúde. Isso evitará que a doença se agrave e seja necessário buscar um serviço de emergência, onde há demandas ainda mais graves, que podem ser priorizadas, e atrasar o atendimento da criança, expondo-a a outros riscos.
“Só busque a emergência se a criança estiver com febre por mais de três dias que não abaixe nem mesmo com antitérmico, se estiver desidratada, com boca seca, olhos fundos e sem urinar. Falta de ar também é motivo para procurar o pronto-socorro. Do contrário, a Atenção Primária é sempre a melhor opção”, recomenda Ivana Novaes, referência técnica em Pediatria da Secretaria de Saúde.
Para a pediatra, levar a criança direto a um serviço de emergência pode agravar a situação dela. “Normalmente, ela ficará esperando atendimento, junto a outras pessoas mais graves, o que poderá agravar o caso dela”, destaca.
O número de crianças com idade entre seis meses a cinco anos de idade com problemas respiratórios, gripes e resfriados, durante os meses de março a julho, aumenta bastante. A procurar por atendimento médico é 90% maior nesta época do ano.
SINTOMAS E TRATAMENTO – As doenças respiratórias, em sua maioria, começam com coriza, tosse, febre e podem evoluir para um quadro clínico com falta de ar. Os pais devem redobrar a atenção quando há muita falta de ar, febre persistente e se a criança apresentar cansaço ou ficar prostrada, especialmente no caso daquelas que são asmáticas.
Para prevenir, o melhor é evitar o contato com pessoas doentes, já que os microrganismos são disseminados pelas secreções respiratórias expelidas pelo espirro, fala, toque e no contato direto com secreções ou objetos contaminados.
Ivana Novaes cita, ainda, que é imprescindível imunizar os pequenos, a partir dos seis meses de vida, contra Influenza, nas campanhas anuais feitas pela Secretaria de Saúde. Este ano, a campanha começa na próxima quarta-feira (10).
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Fonte: IGESDF – Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111