Quantitativo saltou de 824 no primeiro semestre de 2018 para 1.488 em 2019
Com o objetivo de garantir a qualidade da água para consumo humano, a Secretaria de Saúde realiza um trabalho rotineiro de coleta e análise de amostras do líquido em diferentes pontos do Distrito Federal. As atividades são coordenadas pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) que, em 180 dias, analisou 1.488 amostras – 664 a mais do que o apurado no mesmo período de 2018.
No momento, os cerca de 20 mananciais que abastecem a região e as áreas vizinhas passam por análise, que ocorre quatro vezes ao ano, duas no período de chuvas e de seca. As amostras da água dos reservatórios são coletadas pelas equipes da Vigilância Ambiental e levadas para análise no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen/DF).
Um dos pontos de coleta fica na Reserva Biológica da Contagem. O manancial, localizado dentro de uma reserva ambiental e com captação pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), abastece toda a região de Sobradinho e condomínios do Grande Colorado.
De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental de Fatores de Risco Não Biológicos, Edgar Rodrigues, a coleta é feita rotineiramente, com o objetivo de garantir a qualidade para o consumo humano.
“Precisamos saber que tipo de água estamos bebendo. Por isso, essas análises são feitas. Diariamente, também realizamos nas escolas e órgãos públicos. Quanto aos reservatórios, fazemos quatro vezes por ano, conforme a necessidade e o fluxo do Lacen, para detectar cianobactérias, que são as que causam enjoo, diarreia e mal-estar”, explica Rodrigues.
Neste ano, a Dival está em sua terceira análise de mananciais, colhendo amostras até meados de agosto. A próxima está prevista para se iniciar em outubro. “Temos também as coletas nas barragens de Santa Maria e de Santo Antônio do Descoberto. Tudo para analisarmos e fazermos com que a população tenha a melhor água possível”, destaca.
ANÁLISE – Segundo o agente da Vigilância Ambiental, André Luiz Silva, os profissionais da Dival captam em torno de 400 ml, por frasco, de cada manancial. Eles utilizam um reagente chamado lugol para misturar na amostra e preservar a presença das bactérias, caso haja.
“Caso a amostra tenha bactérias, o lugol as mantém vivas para levarmos ao laboratório. No DF, pelas últimas análises que fizemos, a água está com uma boa qualidade”, garante o agente.
Quando está contaminada, a amostra registra uma aglomeração de 20 mil colônias de cianobactérias. “Nos reservatórios do DF, estão sempre abaixo desse limite, na faixa de 10 mil, que é tolerável para o consumo humano. Mas isso na água bruta. Depois que passa pelo tratamento de cloração da Caesb, ela fica com uma qualidade ainda melhor”, ressalta André Luiz.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111