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23/04/2024
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Saúde apresenta dados atualizados sobre a situação da dengue no DF

Ações junto à população vão desacelerar crescimento de casos

A Secretaria de Saúde divulgou, nesta terça-feira (11), os novos dados de dengue no Distrito Federal. Até 1º de junho deste ano, foram notificados 27.694 casos de dengue, dos quais 26.882 (97,1%) ocorreram em moradores do DF. Desses, 24.041 (90,2%) foram classificados como casos prováveis de dengue.

A Região de Saúde Norte, que engloba Sobradinho e Planaltina, alcançou 5.033 (20,9%) casos prováveis acumulados de dengue, tornando-se a região do DF com a maior incidência de casos prováveis. Antes, a Região de Saúde Leste, que abrange Paranoá, Itapoã e São Sebastião, com 4.948 (20,6%) casos prováveis, era a que apresentava o maior número desde o início do ano.

Ainda de acordo com os dados, entre os casos confirmados de dengue, houve 26 óbitos pela doença, cinco a mais do que na semana epidemiológica anterior. Além disso, foram registrados 41 casos graves em que as pessoas sobreviveram e 480 ocorrências de dengue com sinais de alarme.

Divino Valero Martins
Divino Valero Martins

Apesar dos números, uma certa desaceleração na  já começa a ser percebida e isso se deve não somente à redução das chuvas e ao retorno do período de seca, mas também às ações da Secretaria de Saúde. “Estamos fazendo o trabalho de vigilância in loco, o controle vetorial diariamente, dando as respostas em tempo hábil. Aumentamos nossas ações em campo e o uso do fumacê também”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins.

PREVENÇÃO – Mesmo com a possível queda nos números da doença, a Secretaria de Saúde começará a executar medidas para diminuir a incidência de dengue no DF. Além de aumentar o número de visitas domiciliares, intensificará o uso de fumacê e de armadilhas, e investirá ainda mais em capacitações.

A pasta também está buscando parcerias para montar um laboratório de Entomovirologia, que servirá para identificar onde tem vírus circulando entre os mosquitos. “A ideia é evitar o surgimento de novos casos, reduzindo a população adulta, contendo as larvas e inibindo a reprodução”, frisa Divino.

Ele destaca, ainda, que está em fase de modelagem um termo de referência para aquisição de materiais de uso diário dos agentes de vigilância, além de capacitações e montagem do laboratório. Somente depois desse termo pronto, será possível dizer qual o montante de investimentos no combate à dengue.

TENDAS – Atualmente, o DF possui dez tendas da força-tarefa para hidratação de pacientes com suspeita de dengue. Elas estão funcionando no Varjão, Guará, Itapoã, Planaltina, Estrutural, Sobradinho II, Samambaia, Ceilândia, São Sebastião e Brazlândia.

Entre 25 de maio e 9 de junho, as tendas atenderam 18.280 pessoas. Desse total, 12.884 estavam com suspeita de dengue, 3.580 receberam hidratação ou medicação, 104 eram do Entorno e 404 precisaram ser levadas para hospitais.

Ricardo Ramos
Ricardo Ramos

“As tendas se mostraram um equipamento eficaz no atendimento dos casos menos graves de dengue. As remoções para hospitais representaram apenas 2% das ocorrências, enquanto 98% dos casos foram resolvidos nas próprias tendas”, afirma o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Ricardo Ramos.

Nas tendas, a assistência é prestada por técnicos de enfermagem, enfermeiros e, quando necessário, os cidadãos são encaminhados para avaliação médica, que é soberana e dispensa o teste rápido. Os pacientes com sintomas clássicos da dengue são acolhidos, fazem os exames para a confirmação da doença (se necessário), recebem hidratação oral e tratamento para os sintomas.

Devido ao atendimento nas tendas, as emergências dos hospitais apresentaram uma redução na procura. No Hospital Regional do Guará (HRGu), por exemplo, a taxa de ocupação na Clínica Médica caiu 34,25% desde que foi instalada a tenda próxima à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Guará. No Hran, depois de colocada a tenda no Varjão, houve uma redução de 12%. No HRGu, estima-se uma melhora de 38%, e no Hospital da Região Leste (no Paranoá), 40%.

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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111

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