A pasta contratou mais oncologistas e eliminou filas em radioterapia e mamografia
Segunda causa de mortes em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer pode ser prevenido em muitos casos e também tem cura quando descoberto precocemente e tratado adequadamente. “É possível adotar hábitos de vida saudáveis para evitar o desenvolvimento de câncer ou de outras doenças crônicas. Os exames preventivos fazem a detecção precoce para iniciar o tratamento o mais cedo possível”, orienta a chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer da Secretaria de Saúde, Érica Batista.
Para conscientizar as pessoas quanto à prevenção e detecção precoce da doença, a União Internacional de Controle do Câncer criou o Dia Mundial de Combate ao Câncer, lembrado em 8 de abril.
Sabe-se que um terço das mortes por câncer se devem aos cinco principais riscos comportamentais e alimentares: alto índice de massa corporal, baixo consumo de frutas e vegetais, falta de atividade física e uso de álcool e tabaco.
DESCOBERTA – Porém, quando não é possível prevenir e a doença vem, o melhor é procurar atendimento o quanto antes. Durante uma consulta médica na Unidade Básica de Saúde já é possível que, por determinados sintomas, o médico de família ou o enfermeiro já encaminhe o paciente à Atenção Secundária, onde serão feitos exames específicos para confirmar ou descartar a doença.
Todos os exames necessários para descobrir tumores e neoplasias malignas estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal. “Os principais exames de rastreamento são a citologia (Papanicolau) e a mamografia. Os demais exames, como endoscopia, colonoscopia, entre outros, são realizados se houver sinais e sintomas indicativos de neoplasias”, explica Érica Batista.
Ela ressalta que, atualmente, não há filas para mamografia nem para radioterapia. A primeira consulta de Oncologia também não tem demorado. Casos classificados como verde são atendidos em até 60 dias. Os mais graves são priorizados.
MELHORIAS – A Secretaria de Saúde tem trabalhado para diminuir ainda mais este prazo e para ofertar mais espaço para tratamento. Atualmente, três hospitais da rede pública fazem quimioterapia e radioterapia – Hospital de Base (HB), o Regional de Taguatinga (HRT) e o Universitário (HUB), que é federal. Para atendimento pediátrico, a referência é o Hospital da Criança de Brasília (HCB).
“Já contratamos a rede privada para radioterapia e está em construção, pelo Ministério da Saúde, a radioterapia do HRT”, adianta a Érica. Também está em andamento o processo para a construção do Hospital do Câncer de Brasília. “Estamos aguardando a aprovação do projeto pela Caixa Econômica”, completa.
No Hospital de Base, um novo acelerador está em fase de aquisição e irá substituir o aparelho de cobaltoterapia, já ultrapassado. Além disso, novos profissionais também estão reforçando a equipe de oncologistas. Somente para esta unidade foram contratados 12 servidores estatutários e 16 celetistas.
DOENÇA – A incidência de câncer, no Brasil e no mundo, ainda preocupa. São registrados cerca de 14 milhões de casos novos da doença, anualmente, em todo o mundo, aponta a OMS.
Os tipos de câncer mais comuns no DF seguem o padrão nacional: mama, cólon e colo de útero nas mulheres, e próstata em homens.
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Fonte: IGESDF – Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111