Força-tarefa encontrou 14.631 depósitos de água e em 31 deles haviam focos do Aedes aegypti
Um total de 5.382 imóveis, localizados nas regiões administrativas de Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol, Samambaia, Taguatinga e Brazlândia, foram visitados no último sábado (1º), durante a ação de combate ao aedes aegypti, promovida pela Secretaria de Saúde. A força-tarefa contou com o reforço de 700 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Nos imóveis visitados, foram encontrados 14.631 depósitos de água e em 31 deles haviam focos do mosquito causador da dengue e de outras arboviroses.
Foram feitas inspeções domiciliares e comerciais, com tratamento biológico e instalação de armadilhas contra o Aedes aegypti. Dos 5.382 imóveis visitados, 3.437 estavam abertos, 1.813 fechados e 132 moradores se recusaram a receber os agentes e bombeiros que trabalharam na força-tarefa.
A ação também tem o objetivo de sensibilizar a população para os cuidados e o bloqueio da transmissão da dengue, principalmente nesse período favorável para o surgimento de casos da doença, com alternância de sol, chuva, circulação de pessoas, vírus e mosquitos.
“Esse trabalho é essencial para a redução do número de casos nessas regiões, pois orienta a população sobre as doenças transmitidas pelo inseto e como prevenir o seu aparecimento”, afirma o subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, Divino Valero.
A força-tarefa contou com 40 agentes e dez viaturas da Vigilância Ambiental, além dos 700 militares e 12 viaturas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Durante as visitas, a população também foi orientada a buscar as salas de acolhimento e de hidratação nas unidades básicas de saúde e os pontos específicos da rede pública para os atendimentos, caso apresentem sintomas, como febre alta, vômito, manchas vermelhas pelo corpo, dores de cabeça e em volta dos olhos.
CASOS – Segundo o Boletim Epidemiológico nº 4 de 2020, o Distrito Federal registrou 1.419 casos prováveis de dengue nas primeiras semanas de janeiro deste ano. Um caso evoluiu para óbito. Do total de casos, 91,33% são moradores do Distrito Federal. Houve um aumento de 84,1% de casos, se comparado com o mesmo período de 2019. As crianças menores de um ano de idade e as pessoas com mais e 50 anos foram as mais atingidas pela doença.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde / (61) 2017 1111