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26/11/2024
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DF terá primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher

O Distrito Federal terá o primeiro Centro Especializado de Saúde da Mulher (Cesmu), também chamada de Clínica de Saúde da Mulher. A ordem de serviço para inaugurar a unidade foi assinada, nesta segunda-feira (2), durante a solenidade de lançamento do programa #MarçoMulher no Palácio do Buriti.

“Como Presidente da Frente Parlamentar dos Direitos da Mulher, na Câmara dos Deputados, observei a grande carência das mulheres no atendimento a sua saúde. Logo procurei o governador Ibaneis Rocha e apresentei a ideia do Centro Especializado de Saúde a Mulher. E juntos conseguimos realizar mais esse projeto”, afirmou deputada federal Celina Leão, que destinou recurso para obra.

O objetivo é transformar em Cesmu a policlínica localizada na 514 Sul, para implementação da linha de cuidado obrigatória em Atenção à Saúde da Mulher, incluindo especialidades médicas e não médicas e serviço de apoio às vítimas de violência para mulheres. O espaço passará por uma pequena reforma, que começará nesta terça-feira (3), com adequação como a construção de banheiros anexos à consultórios para consulta em ginecologia; instalação de bancadas e armários; instalar isolamento acústico, entre outros.

A entrega do centro, esperada para até o final de março, faz parte de uma série de ações desenvolvidas pelo GDF no mês da mulher. O cronograma inclui a construção de mais quatro Casas da Mulher Brasileira, além de campanhas publicitárias para promover a vacinação contra HPV e incentivar as mulheres a fazer exames preventivos, citopatológicos e mamografias.

“Quando a política é bem-feita, transforma a vida das pessoas em várias áreas. Como no caso desse trabalho da Secretaria de Saúde de criar a primeira Clínica da Mulher do DF. Quantas vidas isso não vai transformar?”, indagou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, após assinar a ordem de serviço na solenidade.

Boa notícia!

Além do Centro Especializado de Saúde da Mulher, o governador reforçou que já pediu ao secretário de Saúde, Osnei Okumoto, um estudo sobre a criação de uma policlínica de atendimento à mulher em cada região administrativa. “Esse é um projeto que a Secretaria de Saúde já está montando para o próximo ano, para que cada uma das regiões do DF tenha um atendimento especializado às mulheres”, prometeu Ibaneis.

Serviços

No centro serão disponibilizados serviços que atendam mulheres adultas, acima de 18 anos, em qualquer período do ciclo da vida, nos seguintes aspectos:

Acolhimento da gestante de alto risco referenciada; Atendimento por equipe multiprofissional com elaboração de Projeto Terapêutico Singular, Plano de Parto (em casos de gestantes); Acesso aos medicamentos necessários para saúde da mulher; Encaminhamentos responsáveis; Acesso a pré-natal de alto risco; Acompanhamento puerperal especializado; Ginecologia especializada; Oncoginecologia; Mastologia especializada; Exames diagnósticos de imagem, caso adquira colposcópio e ultrassom; Práticas integrativas de saúde (especificamente homeopatia e acupuntura); Atendimento psicológico; Atendimento aberto às vítimas de violência por assistente social e psicólogo; Dermatologia especializada; Endocrinologia especializada; Nutrição especializada.

Fluxo

Seu funcionamento se dará em termos de linha de cuidado, em que a enfermagem ordena o fluxo interno. No acolhimento à mulher encaminhada ao serviço especializado pela atenção primária ou pelo próprio nível secundário, a enfermeira acolhe e traçará um plano de assistência da mulher para o serviço, selecionando as especialidades para as quais a paciente necessita de atendimento.

A mulher transitará (dentro da unidade) em um rodízio de profissionais que a atenderá em sua integralidade. Ao final, a paciente retornará à enfermagem para avaliação final, que decidirá se a mulher terá necessidade de retornar ao serviço multiprofissional, se será referenciada a outra unidade de nível secundário ou aos cuidados de sua UBS.

Serão atendidas mulheres adultas, acima de 18 anos, com dor pélvica crônica, sangramento uterino normal, afecções em oncoginecologia e com necessidade de atendimento integral. Já mulheres trans que chegarem à unidade terão assistência à violência. Contudo, outros componentes da saúde somente poderão ser avaliados pelo Ambulatório Trans, localizado no Hospital Dia.

Regulação

O serviço no Cesmu será de acesso regulado, com nível de complexidade média de saúde. Após implementação do serviço em outras unidades, o panorama será alterado gradativamente, promovendo a regionalização.

Para regular o serviço será criado um novo código de consulta chamado Consulta multiprofissional em saúde da mulher, em que a paciente será direcionada ao enfermeiro do acolhimento do Cesmu. A ideia é que os encaminhamentos sejam realizados internamente, no mesmo dia em que foi agendado.

Fonte: Ascom Deputada Celina Leão

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